12 - The Lion's Roar

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Happy Christmas???

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Eu sou um covarde, mas, de novo, você também é

E o rugido do leão me faz fugir e gritar por você

E eu nunca soube o que realmente fazer.

Agora acho que gostaria que você fosse um pouco mais previsível

Que eu pudesse ler você como um livro, mas por enquanto só posso adivinhar o que vem a seguir

Ao examinar seu sorriso tímido e os caminhos dos velhos ventos soprando você

Eu sou um idiota, mas você também é...

E eu nunca soube realmente o que fazer.

(...)

Primeiro ela se fez um jardim para que pudesse ter um lugar para chamar de seu. Então ela tremeu a água para que sempre estivesse cristalina em seu jardim. Um rio. Para que ela pudesse mergulhar e esquecer seus pensamentos. Um fogo brilhando em sua alma. Era sagrado.

Tinha olhos sobre si. Olhos hipnotizados com a visão não natural de uma mulher que não pertencia ao mundo. Olhos que respeitaram sua privacidade e se afastaram.

Estes olhos que refletiam uma alma pura. Era dourado. Se sentia mortal, mesmo que não fosse. Diante daqueles olhos ela jamais sentiria a solidão de uma maneira ruim. Jamais se afogaria em mágoas, pois seu maior erro seria permitir que a distância permanecesse entre eles.

Quando tudo desmoronasse ao seu redor, quando sangue começasse a chover, Eleanor saberia que sua hora havia chegado.

E ela o abandonaria. Seu pior momento.

Ainda assim, aqueles olhos felinos olhariam para ela em suas vidas futuras, como se ela fosse valiosa, como se ela jamais tivesse o machucado tanto. Olhos nos olhos achocolatados, os corpos castos em que uma nova alma havia sido escolhida para abrigá-la. Suas duplicatas. Cada uma possuindo sua essência em suas sombras, apenas esperando o momento certo para se fundir com a atual.

Protegendo-a, cuidando, esperando, amando... como se por séculos não estivesse ansiando por ela. Como se apenas um beijo seu não fosse o suficiente para destruí-lo.

Magnus. Filho demoníaco. Quem ela criou como seu. Quem ela acompanhou cada passo, assistindo com seus próprios olhos enquanto o menino se transformava em homem. Uma jornada longa e tumultuada. Uma jornada que ela desenhou cada momento em seu espírito.

Ela guardaria suas águas cristalinas. Seu jardim banhado em magia. Sua magia. Sua alma. Guardaria para ele. E para o outro quem seu coração se dividiria. Aquele quem ainda não havia nascido.

Aquele quem os completaria.

Como se três fosse um.

(...)

Desde que se lembra, ela sente a tristeza em seu peito.

Se lembra do dia em que sua mãe soluçou com a cabeça escondida em seus cabelos castanhos, implorando perdão à sua filha por ela nunca ter conhecido a felicidade.

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⏰ Última atualização: Dec 25, 2024 ⏰

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