XIX

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Jão Romania
São Paulo - Ponto de vista

Hoje era dia da casa de irmos para a casa de praia. O rolê que fizemos final de semana passado foi muito bom. Eu me senti em casa novamente.

Todos estavam ainda como antes. Por mais que eu tivesse sentido muito a falta de Otto. As vezes dói lembrar que o meu melhor amigo se foi.

Eu tinha feito minhas malas, por ser um mês inteiro. Nós vamos para Salvador. Sair um pouco do ar tóxico de São Paulo é muito bom.

Somos 10 pessoas, e temos 5 quartos. E a divisão foi feita no próprio grupo. Eu insisti pra' ficar com a minha irmã, mas ela mesmo me jogou pra um quarto com Pedro.

Ficando assim.
Malu e Lucas
Renan e Caio
Gio e Isa
Marília e Zebu
Eu e Pedro

Não consigo acreditar que eu vou ter que dividir o quarto com meu ex namorado. Eu só espero que não me joguem também para o quarto com a cama de casal. Se eles acham quem me jogar pra dormir com meu ex foi pouco e quiserem me lançar pro quarto com cama de casal...

Eu estou ferrado. Em mil línguas diferentes.

Mas sobre tudo, estou animado e tentando manter a calma.

A casa tem 2 andares, um banheiro em cada quarto. Uma sala de entrada, uma cozinha, e atrás da cozinha um jardim com piscina.

A entrada da casa é de frente, literalmente. Você sai de casa com o pé na areia.

Mas a casa é reservada por um muro e um portão de entrada.

Vamos de avião e alugar alguns carros para usarmos enquanto estivermos lá.

Chicória e Vicente vão ficar com minha mãe e meu pai, que gostam bastante de animais.

As coisinhas deles também já estavam arrumadas. Então me deitei para dormir pra' esperada viagem amanhã.

Todos de férias, e reunidos de novo, parece que minha vida está dando certo novamente.
Ninguém tem ideia do quanto eu senti falta desse grupo.

(...)

Acordei cedo no outro dia - Comparado aos outros dias - 9:30, eu estava tomando um banho, colocando uma roupa confortável pro vôo.

E assim eu desci, fazendo um café da manhã básico. Um misto quente, com um café sem açúcar.

Depois disso eu coloquei chicória e Vicente nas casinhas de trasporte e fui até a casa dos meus pais.

- Eles comem 3, 4 vezes no dia. - Disse pra minha mãe, enquanto eu colocava eles no sofá.

- Pode deixar. Juízo hein menino!

- tá bom mãe! - Eu recebi um abraço apertado e deixei um beijo no topo da cabeça da minha mãe.

- Te amo. - Sorri.

- Eu também te amo,meu filho. E se você sofrer a qualquer minuto pelo Pedro, você me avisa. - ela disse enquanto íamos até a porta.

- Mãe!- Retruquei rapidamente.

- Só avisando, meu bem.. - revirei os olhos, dando tchau para ela, entrando no carro. Pronto para ir ao aeroporto.

Do teatro para vida, meu amor. | pejão Onde histórias criam vida. Descubra agora