Pedro Tófani
Fortaleza- ponto de vistaEu não tive tempo de pensar, o beijo já tinha esquentado. Mas eu parei e pensei, que merda eu estava fazendo.
Eu não sou babaca, não sou canalha, e Júlia não merece isso, nem um pouco.
Me afastei do beijo rapidamente.
- Para..
- Que foi? - Jão me olhou. - Se arrependeu e não quer voltar pro ex?
- O problema é que eu estou sendo babaca..Eu namoro. Não dá pra continuar assim..
- Mas você quer?
- João, eu te quero mais que tudo! - tirei meu celular do bolso, digitando tudo muito rápido, nem olhando erros de escrita ou pontuações.
João me olhava confuso, então desliguei o celular, tirando minha aliança com Júlia..
- Pera, você acabou de terminar com ela? Por telefone! Porra, isso dói!
- Eu marquei de me encontrar com ela e explicar tudo.. Não posso ficar com quem eu não amo, e não quero ser babaca..
- Você foi muito, muito, muito babaca agora! - João começo a vir para cima.
- ah, fui?
- Muito! Não se deve terminar por telefone.
- Ah.. Desculpa, vou colocar minha aliança de novo então...- Ele me parou.
- Não! Não. - Ele me beijou novamente, forte, enquanto levava as mãos a minha cintura.
A minha mão alcançou a cômoda, deixando minha ex aliança e o celular ali.
Jão me deitou e retirou a camisa, eu percebi um brilho no seu pescoço, puxando para mim.
- Você ainda usa..? - Era aquele colar que eu havia dado para ele.
- Nunca tirei.. Eu te amo mais do que você pode imaginar. Nunca deveria ter te deixado ir.
- É.. Eu também não deveria ter ido, ou te deixado ir. Eu te amo muito também. - Ele passou a mão no meu cabelo levemente, e eu sorri. - Senti sua falta.. Não posso negar. - Ele riu suavemente.
- Eu também senti sua falta.. - Assim ele começou a distribuir beijos pelo meu pescoço. Eu sabia que a coisa não poderia ir muito longe por estarmos em uma casa com nosso amigos.
Seria completamente constrangedor nos pegarem.
Quando percebi Jão já estava descendo cada vez mais. E eu arrepiei completamente. Eu senti tanta falta dele e não percebi. Eu quero estar com ele pelo resto da minha vida, pois é ele que eu amo e o único que pode ser chamado de meu amor.
- Ta com pressa, lindo? - Vi ele se desconfigurar com o apelido.. Eu sorri de canto e ele prosseguiu.
- Pra te ter para mim? Sempre tenho pressa com isso..
O que aconteceu dali pra frente é nossa própria intimidade.
(...)
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Do teatro para vida, meu amor. | pejão
Fanfica segunda temporada de amor teatral. Da adolescência para sonhada fase adulta. O sonho do amor eterno no escrito do para sempre. O conto de fadas de se apaixonar pelo garoto do teatro e se casar. Tudo isso, existe de verdade? História autoral de Ca...