32. Bebida gaseificada... Espera, quem é Pierre?

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Kornkamon Teach

- Sam, acorda. - Beijo seu pescoço e aliso sua barriga. Ela estava deitada de costas para mim, usando apenas roupas íntimas.

Ela sorri, mas não abre os olhos. Continuo meus carinhos, beijando seu pescoço e passando meu nariz no local que parecia ser a fonte de todo seu cheiro.

- Espero que saiba que enquanto estiver me dando carinho desse jeito, eu não vou levantar. - Ela fala com a voz rouca recém acordada e os olhos ainda fechados.

- Para de ser sem vergonha. - Falo sorrindo, enquanto apertava sua cintura. - O Sol já nasceu há algumas horas, está muito tarde e eu quero te mostrar uma coisa no porto!

- Por que quer sair hoje? Vamos passar o dia aqui, não temos nada a fazer, os Vermelhos estão de luto.

- Eu sei, Sam! E os Negros também não têm missão, mas eu quero te mostrar uma coisa.

Ela finalmente abre os olhos, virando o corpo para mim. Seus os olhos estavam inchados, fazendo com que ficassem menores ainda e a íris castanha estava com uma cor clara como mel. Linda.

Sempre que eu a via acordando, eu desejava que aquilo se repetisse todas as manhãs.

- O que você quer me mostrar? - Ela pergunta com a voz rouca e o semblante relaxado. Ainda estava com sono, mas eu estava ansiosa para que levantássemos.

Tudo bem, eu meio que estava empolgada demais para que a gente, finalmente, andasse na ilha como namoradas, mas eu não iria deixar transparecer, afinal realmente tinha uma coisa que eu queria mostrar a ela.

- Um carregamento que veio da França. - Explico e, com isso, consigo mais de sua atenção. Ela me olha intrigada.

- Da França? De um navio franc--

- Não! Um carregamento realmente vindo da França. Comprado, não... roubado.

Ela franze o cenho para mim, sem entender direito. Mas eu não queria mais explicar nada, queria mostrar, por isso eu levanto da cama e a puxo pela mão com força demais para que ela levantasse e seu corpo se chocasse com o meu. Passo minhas mãos na sua cintura, enquanto ela ainda tinha um bico de preguiça nos lábios.

- Você é linda de manhã. - Falo analisando seu rosto e ela levanta uma sobrancelha.

- Só de manhã? - Ela pergunta com um sorriso de canto de boca, que me contagia e eu beijo seus lábios.

- Não, todo segundo você é. Mas pela manhã... Eu não estou acostumada a te ver pela manhã.

Ela sorri sem mostrar os lábios e me dá um selinho, passando seus braços pelo meu pescoço.

- Está tentando me comprar para que eu durma aqui mais vezes?

- Está funcionando? - Pergunto e ela ri.

- Um pouco, devo confessar.

"Meninas estão acordadas?"

A voz da minha mãe ressoa pelo lado de fora do quarto e a Sam me solta no mesmo segundo, com um olhar assustado. Faço que não com a cabeça, rindo, enquanto ela corre para começar a se vestir.

- Já estamos sim, mãe! Vamos sair em alguns minutos.

"Vão comer alguma coisa? Trouxe leite fresco!"

- Sim, mãe vamos comer! Obrigada.

Terminamos de nos vestir e nos encaminhamos para a cozinha, onde vejo minha mãe passando um café e a mesa já estava repleta de ovos mexidos e pães que ela costumava fazer.

Velas Negras • MonSamWhere stories live. Discover now