Marina pov;
alerta: palavreado de baixo calão, sexo explícito.Quando o dia amanheceu, o Beto já não estava mais deitado na cama. Ainda nua eu me levantei, passei a mão sobre o rosto e pensei no quão fudida eu estava - em todos os sentidos.
Fui até o banheiro, escovei os dentes e vesti uma camiseta gasta de banda, que estava pendurada ali. Caminhei descalça pela casa, procurando por ele. A mesa do café estava posta mas ele também não estava lá.
— Beto? - eu chamei. Sem resposta.
Me sentei em uma cadeira e respirei fundo. A garrafa térmica armazenava um café fraco, que por pouco não virou um chá. Bebi mesmo assim; ou a cafeína entra ou, a loucura sai.
Poucos minutos depois ele chegou. Estava suado e sem camisa; sorriu quando me viu e me deu um selinho rápido, sem encostar o corpo molhado em mim.
— Eu não quis te acordar. Corri um pouquinho na orla. - ele disse tirando os sapatos e enxugando a testa com a camiseta branca que tinha nas mãos.
— Traição! - respondi. Nós rimos.
— Saímos em duas horas. Preciso estar no batalhão às 18h. Plantão. - ele fez um biquinho. Eu fiz o mesmo mas, com muito mais drama.
— Banho? - ele se aproximou e agora, não se importou em me molhar. – tá toda suada. Precisa tomar banho comigo. - cínico!Me jogou sobre os ombros antes que eu pudesse responder algo e caminhou como se eu não pesasse nada. Fomos até o banheiro e ele tirou a minha roupa, sem pedir licença.
Entramos juntos no chuveiro e ficamos abraçados ali. Como voltar pra casa depois daquele fim de semana? Como fingir que nada aconteceu?
— Não posso subir de peito aberto. Vamos ter que achar um jeito disso acontecer com segurança. - ele se referia à nós dois e ao morro.
— A gente pode se encontrar em algum lugar diferente até termos uma solução. - aquilo me incomodava. Me senti cladestina.
— Agora eu vou passar o pente fino no Vidigal toda semana. - ele riu. Eu forcei um sorriso; entendi o que ele quis dizer mas pensei na insegurança que isso causaria nas pessoas. O BOPE mata e ninguém espera outra coisa vinda deles.
Tomamos um banho um pouco mais soft desta vez. Algumas carícias, beijos e mais beijos mas, muito mais carinho e conversa. Ficamos juntos na cama depois dali, por um tempo.
Organizamos as nossas coisas e era hora de se despedir da casa que foi o cenário da noite mais incrível da minha vida. Eu quis muito continuar ali mas, a realidade me chamava o tempo todo.
No caminho de volta, minha oportunidade de realizar a fantasia de antes.
— Se eu te chupar enquanto você dirige, vou presa? - ele riu com malícia e fez um sinal negativo com a cabeça.
As mãos dele não esperaram: abriu o botão da calça e deslizou o zíper com facilidade.
— Todo seu. - ele falou puxando a minha mão e me fazendo o acariciar. O pau foi despertando entre os meus dedos e em pouco tempo, já estava duro.
![](https://img.wattpad.com/cover/372904894-288-k769070.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
maria batalhão | CAPITÃO NASCIMENTO
FanfictionA líder comunitária Marina Santos assiste toda a sua vida sendo transformada após a chegada de Roberto Nascimento, capitão do BOPE. (DARK ROMANCE)