006. a parede

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Marina pov;
alerta: sexo explícito, palavreado de baixão calão, violência.

Tudo ardia. Depois de me fazer gozar, ele decidiu que era hora de me comer como eu nunca tinha sido comida na vida.

Os tapas na minha bunda, os beliscões e os puxões de cabelo me faziam lembrar de que toda aquela tranquilidade escondiam um cara autoritário e faminto por controle. Não me incomodei: eu pedi por mais.

O pau grosso e enorme faziam jus ao tamanho daquele homem; ele era proporcional em todos os sentidos. Gostoso. Gostoso. GOS-TO-SO.

Eu e a minha humilde buceta enfrentaríamos qualquer coisa por aquela pica. Você não pode me julgar: faria o mesmo no meu lugar.

Quanto mais ele metia em mim, mais eu queria que ele fosse mais fundo, que metesse mais forte e se mostrasse mais dominante. Ele sempre parecia ler os meus pensamentos.

Depois de um longo tempo sendo arrebentada de quatro por aquela máquina, ele me agarrou pelos cabelos e me levou até a parede, próxima do mesmo sofá que nos aguentou durante toda aquela amostra do paraíso.

Ele não dizia nada: a cara fechada, algumas ordens e os gemidos eram tudo o que ele me ofereceu até ali.

Roberto sabia exatamente como me posicionar: Colocou um dos meus pés sobre o braço do sofá, enquanto apertava o restante do meu corpo na parede; isso me deixou aberta o suficiente para ele finalmente se afundar por completo em mim.

Senti dor. O caralho pareceu triplicar dentro de mim mas ao mesmo tempo, era bom demais pra ser verdade. Gemi mais do que já tinha gemido ao longo de toda a minha desinteressante vida sexual de míseros quatro anos de existência.

Enfim, os refrescos: hora de recuperar o tempo perdido com o homem mais tesudo do planeta.

A essa altura eu já não precisava mais fingir castidade, timidez ou delicadeza: eu só queria implorar pra aquele homem não parar de me comer. Foi quando ele começou a falar comigo.

— Porra, que gostosa. Puta que pariu! - ele cheirou a minha nuca e aumentou a velocidade das estocadas.

Tá gostoso? - eu perguntei gemendo, na intenção de fazer aquele deus-grego me fuder com mais força ainda. Funcionou.
Me bate. - quase implorei pra ele me quebrar inteira. Ele mal me ouviu e já distribuiu uma sequência de tapas fortes na minha bunda, tatuando os dedos em mim.

Ele flexionou um pouco os joelhos, não diminuiu o ritmo e começou a beijar as minhas costas.
Eu me apoiei nas pernas dele e comecei a quicar no colo duro, sem parar.

O bico do meu peito roçando na parede gelada me deixou com mais tesão do que eu pensei ser possível; ele segurava a minha cintura com força e o meu rosto agora também estava apertado na superfície gelada.

Eu não quero parar. - sussurrei.

— E não vai. Vou te comer o quanto eu quiser, entendeu? - ele aumentou o tom de voz e puxou meus punhos para trás. Lembranças.

Eu concordei com a cabeça e continuei gemendo.

Putinha do caralho. Rebola! - ele gritou no meu ouvido, seguido de mais um belo tapa. Me xingou = me apaixonei mais.

maria  batalhão | CAPITÃO NASCIMENTOOnde histórias criam vida. Descubra agora