Capítulo XII.

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Regina Mills

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Regina Mills.

Ouvir Swan dormir durante a noite foi algo que eu deveria nomear como. . . Inesperado. Mas não foi exatamente isso. Eu achei maravilhoso, senti que pela primeira vez estava fazendo algo certo e mandar uma mensagem pra ela depois de desligar acredito que tenha sido outro grande passo no longo processo que provavelmente será para recuperar a amizade de Emma.

Talvez, apenas talvez, eu tenha ouvido alguns conselhos da Mary Margaret enquanto ela ajudava o Henry com o dever de casa e eu terminava de transcrever algumas documentações. Sua força de vontade em, aparentemente fazer com que Emma e eu nos entedêssemos, me impressionou um pouco. Não vou mentir que não achei estranho, eu realmente achei. Mas já que eu deixei escapar acidentalmente o fato de termos ficado, agora não tem muito o que eu possa fazer para dar um jeito nisso, infelizmente eu não tenho a capacidade de apagar sua memória.

Ainda naquela madrugada, depois do Oliver e Emma dormirem, o sono me fugiu completamente. Talvez porque eu esteja me sentindo culpada, talvez porque eu não consiga parar de imaginar aquele par de olhos azuis adormecendo lentamente, ou porque eu realmente preciso dormir e Deus decidiu que não irei.

Acordar esta manhã com o Oli chorando definitivamente não estava nos meus planos e a primeira coisa que eu fiz, depois de preparar uma mamadeira com o leite que eu costumava deixar perto do berço para noites conturbadas, foi encher uma xícara com whisky puro do meu escritório. Esse não era exatamente meu plano de curso, afinal, acordar e perambular do quarto para o escritório - onde guardo minhas bebidas -, não é o tipo de coisa que costumo fazer. Principalmente com poucas roupas, apenas uma única peça que ia até o meio das coxas.

—  Bom dia, meu príncipe. Onde será que está o seu irmão?  —  Cantarolei, caminhando em meu próprio ritmo em direção ao quarto do Henry.

Ele não estava lá, e como logo depois encontrei um bilhete de Zelena dizendo que a cozinheira precisaria ficar fora durante o dia, eu acreditei que ela veio em casa de manhã e o levou para a escola. Ótimo. Ele não iria de qualquer forma caso ela não tivesse vindo aqui, até porque não seria eu a levá-lo então já tinha aceitado que ele iria faltar na escola hoje.

Mas tudo bem, com o Henry na escola o dia vai ser mais tranquilo tendo em mente que precisei tomar conta de alguns afazeres da casa.

—  Nem lembro a última vez que fiz algo nessa cozinha. . . Está tudo fora do lugar que eu costumava deixar.  —  Sim, eu sei que eu reclamo de tudo, mas ao menos eu mesma produzi, gestei e pari meu próprio diário ambulante enquanto ele ainda não souber pedir que eu cale a boca.  —  Vamos ver, que massa você acha que eu devo usar?

Mostrei o pacote de spaguetti e o de lasanha para o filhote, ele pareceu deliberar alguns segundos antes de agarrar o de lasanha e tentar pôr na boca.

Foram só alguns meses sem nem pegar em um pano de prato ou qualquer utensílio de cozinha além de mamadeiras, é claro que eu posso fazer isso. Com certeza só levaria algum tempo a mais, afinal, não sou mais a Regina tão ágil e pró-ativa de antes. De todos os males, o menor. Ao menos eu consigo andar aqui, ali, pegar algo no armário, já não é mais tão impossível quanto achei que seria.

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