Capítulo IX.

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⠀⠀⠀⠀Emma Swan

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Emma Swan.

Acordar hoje de manhã foi um verdadeiro desafio porque eu tive um sono tão bom que levantar pareceu impossível. Se eu pudesse, passaria o dia inteiro na cama hoje. Mas infelizmente a vida não é um mamão e muito menos um morango.

Um dia inteiro de trabalho lhe espera hoje, Emma. Zelena vai trabalhar o dia inteiro, Henry me disse que a Regina também estaria sumida, então seríamos só nós. Mesmo que com toda a preguiça do mundo no meu corpo, eu tentei seguir o dia normalmente. Fizemos um passeio no parque, levei Henry para tomar um sorvete na praia, nós jogamos futebol enquanto o Oliver dormia tranquilamente na cadeirinha, com sombra e um ventinho gostoso depois de uma boa mamadeira, curtindo a vida boa.

—  Garoto, o que sua mãe faz no escritório em dias como hoje? Sabe dizer por que ela pede para não lhe incomodarmos?  —  Questionei enquanto ele corria com a bola ao meu redor.  —  É tipo uma reunião de trabalho ou o que?

—  Nah. É que o Archie vai lá em casa, você nunca viu ele esse tempo todo? Ele é bem quieto mesmo, parece até um fantasma.  —  Com um movimento rápido, eu tirei a bola dele e logo passei entre suas pernas em uma caneta linda.  —  Não valeu! Você me distraiu.

—  E quem é esse Archie?  —  Continuei evitando que ele pegasse a bola, mais interessada no que ele tinha a dizer.

—  Ué, é o Archie! Você já me buscou no consultório dele umas mil vezes, Emms.  —  Ah, agora fez um pouco mais de sentido.  —  Aquele que usa um óculos esquisito!

—  Está falando do Dr Hopper? Não sabia que ele consultava sua mãe também.

—  Isso aí. A mamãe não gosta de ir lá porque ela tem medo das pessoas, então ele vai em casa as vezes e passam a tarde inteira no escritório. A tia Zelena sempre me ajuda no dever de casa nesses dias porque depois a mamãe só fica no quarto.  —  Dava pra perceber que esse garoto passava por muito mais coisa do que deveria e amadureceu muito cedo. Ele era tão compreensível.  —  Ela chora e não gosta de abraços, então as vezes a gente deixa bilhetinhos na mesa dela antes da escola.

Disso eu ainda não sabia. Bom, não a parte dos abraços. Já ficou mais que claro que a Regina não gostava de abraços, mas pela forma que Henry falou, a troca de bilhetes parece algo sentimental e considerado uma demonstração de afeto na casa. Talvez seja uma forma de tentar me aproximar dela, quem sabe? Não custa nada tentar. Bom, talvez custe o meu emprego, mas eu já cheguei tão longe. . .

Mas não longe o suficiente. Eu já me considero amiga da Regina, ela já não me odeia tanto assim e até conversamos, ela ri das minhas piadas ruins, me escuta falar sobre como foi o dia das crianças e as vezes eu até consigo fazer ela falar um pouco sobre o próprio dia. Nós fazemos algumas refeições juntas, ela já não tem mais vergonha de me pedir ajuda com coisas relacionadas a sua locomoção e acho que logo estarei roubando o emprego da enfermeira dela. Só que. . . Eu não sei como dar o próximo passo.

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