Capítulo V.

53 7 6
                                    

⠀Regina Mills

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Regina Mills.

Devo confessar que talvez dessa vez, apenas dessa vez, a Zelena tenha acertado um pouco. Não que eu goste dessa nova babá intrometida e insuportável, mas eu acho que prefiro três dessa loira teimosa do que meia Mary Margareth ou uma Belle. Aliás, Emma é tão burra, mas tão burra, que eu até estou me sentindo mais útil. As vezes tenho a sensação de que se eu sumir por mais de duas horas ela aparece sufocada por fraldas e com meu filho desaparecido. Quem quer que Zelena ache que essa garota é, está enganada. Ninguém com a experiência que ela diz ter se mete em tanta burrada, mas eu não vou dedurar ela. Se não pode lutar contra seu inimigo, junte-se a ele. Eu não vou conseguir convencer Zelena de que não precisamos de uma babá, mas com a Senhorita Swan por aqui é quase o mesmo que não ter uma babá.

Tenho passado mais tempo com o Oliver, tudo começou com uma única vez que ela me pediu para ficar com ele para que ela e o Henry fizessem um experimento científico supostamente perigoso no jardim. Como eu sei que meu filho é mais inteligente que ela, confiei que ele assegurasse que ninguém sairia sem um membro e aceitei ficar com o Oli. Outro dia, me ofereci para ficar com ele enquanto os dois almoçavam para que Emma não precisasse se revezar entre uma garfada e outra, e então virou rotina. Quando meu humor está bom o suficiente, eu levo o Oliver comigo para ir ver os dois brincando. Nunca fui ausente para o Henry, temos nosso tempo de qualidade todos os dias, mas não quero que ele passe tanto tempo assim sozinho com a nova babá e acabe se acostumando demais, muito menos se apegando. Ela é só uma funcionária temporária. Ressalto o temporária.

Essa tarde os dois estavam brincando de futebol no quintal enquanto eu estava sentada em um lençol na grama, praticando um pouco de tummy time com o menor. Eu não gosto de me colocar em situações em que eu precise ficar fora da cadeira sem que seja uma cama, sofá ou poltrona, mas o fisioterapeuta e a enfermeira as vezes me obrigam a fazer esse tipo de coisa.

—  Mamãe, olha! Eu fiz um gol na Emma!  —  A loira estava jogada no chão em frente ao gol, seu rosto estava corado e eu imaginei que fora por estarem jogando desde cedo no sol. Henry pulava ao redor dela, ele estava parecendo uma faísca agitada. 

—  Uau, meu amor. Se você não fosse tão inteligente, eu diria para investir na carreira do esporte e não da política.

—  Mas eu não quero ser político!  —  Foi quase como receber um tiro no peito, mas tudo bem. Eu sei fingir cara de simpatia.

—  Oh, não. HENRY! Você acabou de dizer as palavras proibidas.  —  E como um furacão, Emma se levantou e saiu arrastando tudo pelo caminho. Com tudo, eu digo o Henry. Ela o jogou nos ombros como um saco de batatas e meu lado mãe preocupada atacou um pouco, por que ela tinha sempre que ser tão bruta e. . . Forte? E atlética? Céus.  —  Agora você está ferrado! Aposto que a Bruxa Má vai pegar o seu coração e. . .

Ela o jogou no lençol bem na minha frente, subiu em cima do garoto, e começou a lhe fazer cócegas. Henry estava vermelho de tanto gargalhar, se contorcendo e pedindo socorro ao Oliver. Grande ajuda ele poderia dar. 

Você não é capaz de amar? Onde histórias criam vida. Descubra agora