Capítulo 25 : O renascimento nas cinzas

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O templo estava devastado. As chamas mágicas haviam cessado, mas a destruição deixou o lugar em ruínas. Azael estava caída entre os escombros, seu corpo exausto e sua energia quase extinta. O ritual sabotado a havia deixado gravemente ferida, e ela lutava para se manter consciente.

O velho amigo de Azael, que havia sido lançado para longe, conseguiu se arrastar até o templo. Ele encontrou Azael entre os escombros, a respiração fraca e a pele pálida. Com um esforço extremo, ele usou suas habilidades para criar uma barreira de proteção ao redor dela, protegendo-a dos efeitos mágicos restantes e das forças perturbadoras que ainda permeiam o local.

Com cuidado, ele começou a trabalhar em uma forma de estabilizar a condição de Azael. Usando feitiçaria curativa e encantamentos de emergência, ele tentou reverter parte dos danos que haviam sido causados pelo ritual falhado. Cada movimento era uma batalha, pois ele precisava lidar com a energia mágica que ainda estava instável e com a gravidade das feridas de Azael.

Enquanto isso, Azael lutava para se manter consciente. Ela teve visões fragmentadas de seu passado, do sofrimento que havia causado e da dor que estava enfrentando. Entre essas visões, o rosto de Miftar apareceu, seu olhar preocupado e cheio de tristeza. Azael se perguntou se ele estava seguro e se ainda havia esperança para ela.

Em um momento de clareza, Azael sentiu uma onda de força interior. Era uma sensação de renascimento, uma determinação de não sucumbir completamente. Com um esforço doloroso, ela tentou se concentrar nas memórias de esperança e amor que ainda tinha. Essas memórias a ajudaram a encontrar uma pequena chama de coragem e vontade para lutar pela vida.

O velho amigo conseguiu estabilizar a condição de Azael o suficiente para que ela pudesse se recuperar parcialmente. Ele sabia que ainda havia um longo caminho pela frente, mas o fato de ela estar viva era um sinal positivo. Ele preparou um feitiço de proteção para mantê-la segura enquanto ele começava a procurar uma solução para curar completamente seus ferimentos e lidar com os efeitos da maldição.

Azael, mesmo debilitada, tentou refletir sobre o que havia aprendido até agora. Ela percebeu que, apesar da traição de seus pais e dos desafios que havia enfrentado, ainda havia uma oportunidade para reverter sua situação. Sua força interior, mesmo abalada, estava começando a se reconstruir, e a esperança estava lentamente retornando.

Enquanto o velho amigo trabalhava, Azael teve um momento de introspecção. Ela compreendeu que sua jornada ainda não estava completa, e que os desafios que enfrentara eram parte de um caminho maior de crescimento e superação. A batalha interna e a luta contra a maldição eram reflexos de sua jornada pessoal para encontrar seu verdadeiro eu e a paz interior.

Quando o trabalho de recuperação avançou, Azael começou a se sentir um pouco mais forte. Ela estava longe de estar completamente curada, mas a sensação de esperança e determinação estava crescendo dentro dela. Com o apoio de seu amigo e a força de sua própria vontade, Azael estava começando a se erguer das cinzas da destruição.

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