O beco diagonal parte 2

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– É aqui – disse Hagrid parando. – O Caldeirão Furado. É um lugar famoso.

Era um barzinho sujo. Se Hagrid não o tivesse apontado, Harry nem teria reparado que existia. As pessoas que passavam apressadas nem olhavam para aquele lado. Os olhos delas corriam da grande livraria a um lado à loja de discos no outro como se nem conseguissem ver.

-Eu nao veem mesmo - Disse Sirius -Feitiço anti Trouxa

O Caldeirão Furado. Na verdade Harry teve a sensação muito estranha de que somente ele e Hagrid eram capazes de vê-lo. Antes que pudesse comentar isto, Hagrid o empurrou para dentro. Para um lugar famoso, o Caldeirão era muito escuro e miserável. Havia umas velhas sentadas a um canto, bebendo pequenos cálices de xerez. Uma delas fumava um longo cachimbo. Um homenzinho de cartola conversava com o velho dono do bar, que era bem careca e parecia uma noz viscosa. O zum-zum das conversas parou quando eles entraram. Todos pareciam conhecer Hagrid; acenaram e sorriram para ele, Tom apanhou um copo, perguntando:

– O de sempre, Hagrid?

– Não posso, Tom, estou a serviço de Hogwarts – disse Hagrid, dando uma palmada com a manzorra no ombro de Harry, o que fez os joelhos do garoto dobrarem.

-Delicado igual coice de centauro -Falou Sirius

– Meu Deus! – exclamou Tom, fitando Harry. – É... será possível?

O Caldeirão Furado repentinamente parou e fez-se um silêncio total.

– Valha-me Deus – murmurou o velho Tom. – Harry Potter... que honra. E saiu correndo de trás do balcão, precipitou-se para Harry e agarrou suas mãos, as lágrimas nos olhos.

– Seja bem-vindo, Sr. Potter, seja bem-vindo.

Harry não sabia o que dizer. Todos tinham os olhos nele. A velha com o cachimbo puxava o fumo sem se dar conta de que o cachimbo apagara. Hagrid sorria radiante. Logo houve um grande arrastar de cadeiras e no momento seguinte Harry se viu apertando as mãos de todos n'O Caldeirão Furado.

– Dóris Crockford, Sr. Potter, não acredito que finalmente posso conhecê-lo.

– Estou tão orgulhosa, Sr. Potter, tão orgulhosa.

– Sempre quis apertar sua mão. Estou nas nuvens.

– Encantado, Sr. Potter, nem sei lhe dizer o quanto, Diggle é o meu nome, Dédalo Diggle.

-Puffs- Resmungou Tiago

– Já vi o senhor antes! – disse Harry, e a cartola de Diggle caiu de tanta excitação.

-Não gosto nem um pouco do Diglle -Falou Tiago com a expressão fechada

-Você só não gosta dele por ué ele tem uma queda pela Evans -Falou Lupin

-Isso é mentira -Falou Lilian com o rosto vermelho -Ele não tem uma queda por mim

-Uma queda não Um precipício inteiro -zoou Alice

Lilian com o rosto em chamas voltou a leitura.

– O senhor se curvou para mim uma vez numa loja. – Ele se lembra! – exclamou Dédalo Diggle, olhando todos à volta.

– Vocês ouviram isso? Ele se lembra de mim! Harry apertou muitas mãos.

Dóris Crockford não parava de voltar para um novo aperto. Um rapaz pálido adiantou-se, muito nervoso. Um olho trêmulo.

Mexendo com o Futuro - Lendo Hp 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora