As Crônicas dos Nove, O Trono da Discórdia. (Reedição)

14 - O festin dos colibris

Damies,

Nos terminamos o treino ali e voltamos pra casa. Fiquei em meu quarto me recuperando enquanto Rose conversava com Merkia, passaram algins minutos e ouvi alguém bater na porta, era Merkia querendo conversar, coisa que eu não estava nem um pouco afim.- agora quero descansar mãe. Eu respondi a ela virando para o lado oposto da porta em cima da cama, ela respondeu que tudo bem e saiu, eu ouvi ela descer as escadas e fechei meus olhos esperando o sono.

Rose,

Vi Merkia descendo as escadas triste e preucupada dizendo que Mies queria ficar só, eu falei que iria até o quarto dele para Merkia.- Não Rose é melhor deixar ele quieto agora, sei que se preucupa com ele também afinal vocês tem passado muito tempo juntos, mas pode acreditar ele vai ficar bem. Me sento na cadeira novamente mesmo com vontade de saber o que com Mies mas somente fico como disse Merkia.

Mais tarde naquele mesmo dia eu estava no meu quarto penteando o cabelo, estava um pouco quente então estava de roupas leves de linho, me levantei depois de terminar com o pente e fui até a janela para pegar uma brisa e refrescar um pouco, pensei se Mies já estava acordado, queria conversar com ele sobre mais cedo, então fui até lá. A porta estava aberta e eu entrei com cuidado e vi Damies dormindo, assim que eu dei poucos passos delicadamente ele se virou, naturalmente eu parei. - Rose o que foi? Ele me perguntou um pouco sonolento. Bem queria conversar um pouco. Eu fui até ele, e enquanto ele se ajeitava para ficar encostado na cabeceira da cama eu me sentei ao seu lado.- Está tudo bem? Ele me olhou e mesmo eu percebendo que ele estava escondendo algo ouvi um estou bem sim bem desanimado. - Ei o que foi, normalmente você não é tão desanimado assim.

- Ah Rose foram só algumas coisas do passado que não tem mais importância eu estou bem foi só um momento ruim. Olhei para ele com um franco sorriso getil. - Sei como são essas coisas, mas se quiser desabafar estou aqui, as vezes eu também gosto de ter alguém para conversar sobre essas coisas. Ele me olhou com um sutil sorriso. - Tudo bem Rose, vou fazer isso.

Levo meus braços até ele e o trago gentilmente para mais perto de mim envolvendo ele. - Sei que sou só uma professora e você é meu aluno, mas te considero muito. Sinto ele me apertar mais forte, posso ouvir ele chorar baixo com quem estivesse se contendo. - Tudo bem Damies, tudo bem! Digo acariciando seus cabelos. Rose... eu... eu... pra mim você não é só uma professora, você é importante pra mim. Quando ouço isso fico um pouco envergonhada e sinto um rubor crescendo. -Bem Mies. Rio envergonhada. - Você Também, quero dizer, você está melhor não é? Olho para ele se afastando e segurando minha mão. - Estou sim Rose, obrigado por vir conversar comigo.

- Damies não precisa agradecer. Digo ainda um pouco surpresa e me levanto. - Bem vou voltar ao meu quarto, converse com Merkia também ela está preucupada com você. Ele me olha mais tranquilo e diz que irá fazer, eu então me despeço dele e saio do quarto, eu estava mais feliz vendo Mies mais tranquilo já no meu quarto eu estava olhando pela janela, "Importante pra mim" solto um riso de canto de boca. - Você tem se tornado espaçoso demais na minha vida, é um folgado mesmo.

Casius,

Droga onde eles se meteram, era tudo o que passava na minha cabeça, Astride, Merkia e o moleque simplesmente sumiram, mesmo nesse tempo todo para pensar em algo não chego a nada, enquanto eu estava terminando de cortar o pernil daquele javali Rhoses se aproximou.- Fale Casius porque tá com essa cara de vampiro que cheirou alho. Rhoses era um cscador de recompensas um mercenário assim como eu, apesar de mais novo ele era bem mais habilidoso era um daqueles mercenários entre mercenários e ele estava me ajudando afinal tinhamos objetivos iguais a diferença é que ele ia procurar por alguém no território demoníaco a mando de um lorde. - Rhoses preciso achar eles rápido!

- Você tem tanto medo do seu líder assim, por isso eu prefiro trabalhar por mim mesmo. Terminei de cortar a carne e coloquei na fogueira. - Não é bem medo, eu preciso achar eles por outro motivo mas meu chefe também esta impaciente.