Uma premissa futura.

64 18 112
                                    

Arco 1, As Bênçãos de Deus nesses 15 anos vividos nesse maravilhoso mundo.

O mundo de Padorian um lugar vasto em terras que se espalhavam pelos quatro pontos cardinais, com um enorme oceano que carrega a fama de ser a moradia de enormes monstros e criaturas vis, assim como nas terras abundantes em vidas. Padorian era regido por Deuses aqueles que representavam toda a luz e os que representavam todas as trevas, nesse ambiente regado por magia e histórias incontáveis surge uma história que irá deixar suas marcas ao longo de gerações, ele se passa no seguinte continente de Lumisian, que diferente dos outros quatro continentes era isolado envolto pelos dois oceanos o abissal oceano de Reinorcik pelo sul, com climas mistos e pelo amedontrador e cruel oceano de Rilvergan pelo norte seja por suas águas agitadas e tempestades brutais ou seu clima gélido aonde habitavam criaturas medonhas.

Lumisian era uma terra bem vasta a ponto de acomodar as quatro regiões Norte, Sul, Leste e Oeste, sendo elas pertencentes a feudos, impérios e reis, além de povos nativos, sendo assim o motivo de tanta tormenta assoladora da paz, nossa história se passa nas terras centrais no reino de kelastian que não era ensolarado como as terras do sul e não tão gélida quanto as do norte, era conhecida por sua subcultura agrícola, pastoreio de gado e negócios de mercadores e mão de obra contratada, por ser cede da guilda de aventureiros e mercadores que regiam sobre os interesses dos 12 reinos reinos, Gridalia, Doldian, Ylltvar, Yolkon Magnorsia, Kelastian, Belforg, Marlack, Galdish, Faeshar, Vallfhtar e Alkor. Sendo Alkor o império e Faeshar, Vallsfaer os reinos élficos. Viajemos até Kelastian onde se dá início a essa história uma região de constante conflito por estar em uma área com muitos povos nativos e por ter economia rivalizando com o império, além de ser a principal rota de negócios e cede da guilda de mercadores e suas terras serem chefiadas pelos dois feudos mais poderosos de Lumisian as familias Ghrahell e os Felthius.

Ravina de eldengorth, sede de conferência dos senhores Feudais - Ainzgown capital de Kelastian.

- Filho você deve agir de acordo, você é um Ghrahell aqui é seu lugar não posso ignorar esses seus atos contra nossa família, eu perdi muito para está aqui hoje, para preparar tudo para você, não posso permitir que vire as costas para isso!!

Ainda sem olhar para sua face me levanto do chão segurando minhas lágrimas não pelo tapa mas pelo ódio e raiva que sentia, eu não esperava entendimento desde o início, mas agora tenho certeza. - Pode falar o que quiser mas não sou seu filho e nunca quis isso aqui, nunca pedi por esse fardo e nem quero ter que usar ele. Respondo dessa vez olhando para aquele rosto cansado coberto por cicatrizes, e mesmo frente a um olhar sério e cheio de irá, que transparecia até mesmo em suas sobrancelhas e boca torcida em resposta as minhas palavras, tudo aquilo era familiar pra mim, esses olhares e expressões sempre cercaram a minha infância já sabia como lidar com isso, me levanto e pego minha espada que me fazia pensar se ela era um presente ou maldição que ira me que irá me acompanhar até o fim de tudo, me viro e caminho em direção a saida por aquele comprido corredor, eu esperava ser repreendido, mas só ouvi meus passos ecoando solitariamente naquele salão.

Eu tinha que resolver as coisas com meu passado, não importa o que digam eu nunca poderia aceitar minha vida de agora sem me acertar com o que deixei de lado, ou melhor com o que me foi tirado, parece que esses meus dias tranquilos que tanto perdi e lutei para conseguir são em vão.

- Amor, o que aconteceu, eu ouvi gritos, vocês brigaram de novo, está tudo bem? Imaginei que ela viria assim que acabasse aquela conversa. - O que acha? Respondo enquanto caminho após fechar aquela porta. - Ei aonde está indo com tanta presa vamos conversar? Ela me responde ainda sentida pela minha forma de falar. - Conversar ótimo! Me viro e levo minha mão até sua barriga enquanto junto forças para dizer algo que certamente será motivo de atrito entre nós. - Escute meu bem, eu sei que prometi te acompanhar até a chegada de nosso bebê, mas terei que me ausentar para resolver alguns assuntos do meu... bem que deixei em aberto. Ela franziu a testa e semi cerrou os olhos pegando minhas mãos fortemente. - Não, não aceito isso, não quero você longe de mim, você me prometeu!

- Amor você sabe melhor que ninguém, que eu vou ir independente do que falem. Seus olhos começam a ficar marejados. - Porque você sempre é assim, porque nunca pode fazer algo que te peçam, eu sou sua mulher e preciso do meu homem nessa hora importante para nós, nosso filho esta em meu ventre e você quer sair para sabe se lá pra onde, fazer sabe lá o quê, e eu nem sei se vai voltar!!! Fico em silêncio pensando nisso tudo, era importante eu estar ali, mas também era importante eu resolver isso de uma vez, eu sabia que seria uma decisão difícil, depois de tomar uma decisão que iria me arrepender abraço ela que começa a chorar me perguntado porquê eu fazia aquilo, porquê eu não podia ficar.

- Eu não tenho mais o que te dizer, eu sei que vou ser idiota, mas preciso resolver isso me perdoe meu amor. Solto meu abraço e me viro seguindo meu caminho ela ainda tenta me parar segurando minha blusa mas me nego a isso. - Seu imbecil, orgulhoso, porquê, porquê sempre é assim, porquê não pode ficar comigo, eu te amo, eu fiz o que eu pude por nós e abdiquei de mim, e você nunca se desfez de sequer uma parte sua por mim, porquê, porquê, de que vale sua palavra, sua promessa!! Eu senti a dor de cada palavra dela como se fosse uma faca a me apunhalar, eu queria cair de joelhos e pedi perdão, mas era necessário aquilo tudo, enquanto eu ouvia seu choro a porta do salão se abriu e veio aquela voz que me fez ruir de vez.

- É isso que deseja, abandonar tudo isso inclusive sua mulher esperando um filho seu, você diz não ser meu filho e não te culpo você passou por momentos ruins, mas se tem algo que te culpo é por ter a chace que tanto você e outros lutaram e se sacrificaram em suas mãos e jogar ao vento, por ter uma familia e faze la sofrer por motivos torpes. Ouvi isso só fez eu me irar e me culpar mais ainda mas eu não poderia voltar atrás.

Enquanto eu continuava a caminhar em sentido a porta de saída daquela cede, meu orgulho se feria e minha dignidade ia se esvaindo deixando somente a vergonha, todos o filhos dos ramos da família, alguns filhos de realezas, lordes e pessoas influentes da região, todos me olhando como se eu fosse o pior, todos ouviram o que não deveriam e sabiam da minha posição hierárquica eu só pude continuar caminhando rápido em direção a saída me sentindo como se estivesse desmontando em ruínas a cada passo.

" É mais fácil simplesmente ir embora, eu sei que você verá dias mais brilhantes pelo caminho.

Dias como este vêm e vão, e tudo o que você ama logo se tornará despedidas.

O que foi tão importante por tanto tempo agora está atrás de mim, segure os aplausos até o fim. "

Avengend Sevenfold - Easier.

As Crônicas dos Nove, O Trono da Discórdia. (Reedição)Onde histórias criam vida. Descubra agora