Passado torturoso

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Alexia recebeu informações de Kimy sobre um suposto paradeiro do hacker desconhecido que a incriminara.

Ela decidiu investigar o local e, após entrar em um hotel com um nome falso, vestiu uma roupa comum e saiu armada para o endereço fornecido.

Ao chegar ao local, um hostel velho e decaído, Alexia perguntou ao senhorio de dentes amarelos e palitante onde ficava o quarto 202.

O homem, acreditando que ela fosse uma garota de programa, disse que era o terceiro quarto à esquerda.

Alexia subiu a escada velha e rangente com cautela. Quando encontrou o quarto, se preparou e entrou lentamente, girando a maçaneta.

O quarto estava vazio, exceto por uma xícara de café quente na cômoda, indicando que alguém havia acabado de sair.

Ela sentiu um vento no rosto e viu a janela aberta. Correndo para a janela, Alexia avistou um homem encapuzado olhando para ela e mostrando o dedo do meio, rindo ironicamente.

Alexia tentou descer pelas escadas externas quando seu celular sinalizou uma mensagem de Kimy dizendo para ela sair imediatamente.

Passos ecoaram pelo corredor, e quando a porta do quarto se abriu, Um tiro foi disparado, e Alexia saltou, caindo em um lixeiro com várias caixas de papelões.

Sentindo uma dor no tornozelo, ela ouviu sua antiga equipe gritando para ela parar, mas ela correu.

Mais tiros foram disparados, e um carro a atropelou no trajeto, mas ela se levantou com uma força sobre-humana para fugir, mancando.

De repente, Alexia deu de cara com um agente armado apontando a arma para ela.

O agente, ordenou: — Chefe, por favor. Podemos ajudar a provar sua inocência!

Mas ela disse: — Não posso, Moss. Se eu for agora, não vou conseguir pegá-lo.

Moss apertou o gatilho para neutralizá-la quando estava prestes a atirar. Alexia saltou sobre ele, impedindo que fosse morto pelo hacker, salvando a vida do agente, que estava nervoso.

Ela olhou para ele e disse: — Você foi ótimo, Moss. Fica bem. - Então ela entregou a arma para ele, o encarou pela última vez e disse: — Você tem minha palavra que eu me entrego, assim que pegar o desgraçado.

Moss concordou: — Vai!

Ela correu em busca do hacker.

Ao chegar em uma rua isolada e sem movimentação, Alexia percebeu que o hacker havia sumido. De repente, ela sentiu uma dor no abdômen e percebeu que levou um tiro no mesmo lugar de antes.

Sua visão começou a embaçar, e ela caiu no chão, sangrando muito.

Seus olhos se fecharam, e começou a chover. 

Desculpa decepcionar o senhor, pai. - Ela sussurrou.

Quando seus olhos se fecharam, ela sentiu ser carregada, mas também percebeu que caiu em um beco profundo e escuro.

Alexia despertou, a sensação de ser despertada depois de levar um tiro era estranha.

Ela sentiu uma dor aguda em seu abdômen, mas seu corpo parecia estar anestesiado.

A visão dela começou a ficar nítida, notando que estava em uma cama de solteiro em um quarto simples, um pouco mediano, mas confortável. Havia um notebook com alguns códigos subindo na tela, e um homem de moletom de costas para ela.

Alexia tentou falar, mas sua garganta estava seca. Ela ergueu a mão, tentando alcançar o copo d'água, mas acabou derrubando-o no chão.

O homem ouviu o barulho do copo se caindo e se virou. Quando se aproximou dela, ela percebeu que era Jake, e ficou surpresa.

Duskwoood - A máscara da verdade Onde histórias criam vida. Descubra agora