O fim

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A batalha que se desenrolava ao nosso redor era uma tempestade de destruição e caos, onde a maioria dos homens ja havia perecido mas meu foco estava fixo em Jack naquele momento que decidiu lutar desarmado querendo manter a postura de macho perante mim, um grande erro. Determinada, ataquei primeiro, minhas adagas brilhando como estrelas mortais na noite escura e com o pesar da terra molhada e do granizo que nao cessava. O aço cortante deslizou em um arco mortal, e Jack, com reflexos rápidos, desviou-se para o lado. No entanto, não conseguiu evitar completamente o ataque; uma das adagas rasgou seu braço, uma linha de sangue espirrando e marcando sua pele.

Jack recuou, sua expressão de surpresa se misturando com a dor, enquanto ele tentava avaliar a situação. Seus movimentos eram frenéticos, tentando desviar dos ataques subsequentes enquanto eu, movendo-me com velocidade e agilidade, avançava novamente. Meu segundo golpe foi bloqueado com o antebraço de Jack, sentindo a lâmina raspar sua pele. Ele tentou agarrar meu pulso, mas com um giro ágil, escapei de seu alcance e desferi uma estocada rápida em direção ao seu peito.

O golpe encontrou seu alvo. A adaga perfurou seu lado direito do peito, fazendo-o grunhir de dor e se ajoelhar perante mim. O momento estava à beira do clímax, e a vitória parecia próxima. Jack estava finalmente em desvantagem, sua respiração pesada e seu olhar misturado com surpresa e raiva.

"Você provocou isto!" exclamei, a raiva e a determinação preenchendo minha voz. "Agora prepara-te para morrer!"

Com a adaga pronta para o dividir o corpo ao meio, a cena parecia se congelar. Mas, de repente, Jack proferiu uma última ameaça cruel, sua voz carregada com uma malícia sombria. "ME MATA! MAS SAIBA PELO MENOS QUE TEU FILHO ESTÁ MORTO!"

E então, como se o mundo tivesse se transformado em um turbilhão de dor e desespero, tudo ao meu redor se tornou branco. A sensação foi abrupta e devastadora. Larguei a adaga em um gesto de desespero, e antes que pudesse reagir, senti o punho de Jack atravessando meu rosto com uma violência extrema. O impacto me projectou ate uma arvore distante, minha visão girando em torno de mim.

"Celine! Sempre fraca!" Jack zombava pegando na minha lamina no chao, sua voz carregada com uma crueldade que parecia interminável. Ele estava prestes a terminar-me, e eu, derrotada e sem esperança, estava pronta para aceitar o destino. Sem meu filho, tudo parecia vazio e sem sentido. O peso da perda estava esmagador demais.

Com a mente confusa, vi Jack se aproximar com minha própria adaga em mãos, levantei me do chao sem saber o que fazer ou onde ir. A lâmina brilhava sob a luz da lua, e eu infelizmente nao ia morrer com dignidade. O desespero consumia meus pensamentos enquanto Jack levantava a adaga para o golpe final.

Mas então, uma sombra surgiu atrás de mim, um movimento inesperado agil e poderoso que era invisivel aos olhos lentos. Marie, que havia testemunhado o combate e não podia mais permanecer à margem, entrou na cena. Com um grito de guerra que cortou o caos da batalha, e parecia que todos tinham parado de batalhar, ela correu em direção a Jack. Seus olhos estavam cheios de determinação e fúria.

Brandindo uma flecha que havia pegado do chão, Marie executou um movimento impecável. Num único golpe, ela espectou a flecha com uma força letal. O projétil atravessou a cabeça de Jack com uma precisão e forca mortal, enquanto ele olhava Marie nos olhos, enquanto se ajoelhava, a expressão de surpresa e terror se misturando com a morte.

"Olho por olho, dente por dente!" Marie declarou com uma sagacidade fria, sua voz carregada com uma resolução implacável. Com um gesto final, ela empurrou o corpo de Jack, já morto, para o chao, como se ele fosse um pedaço de escória.

Marie se inclinava sobre mim, sua expressão de desespero misturada com determinação enquanto limpava o sangue que escorria de minha testa. Cada toque seu parecia um lembrete cruel da batalha e da perda que havíamos enfrentado.

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