Confrontación Final - Parte 1

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Ethan POV

Meus pais não pararam de discutir, até que meu celular toca:

- Oi, Guto.

- Celeste já está se aproximando.

- Obrigado. - Respondo, desligando o aparelho

Eu me solto do Martin e vou até todos:

- Celeste está chegando, eu quero que todos subam...

- Ethan... - Martin e meus pais dizem ao mesmo tempo

- Eles serão meus, eu vou resolver. - Digo

Todos vão subindo, mas antes eu pergunto para a Gabriela:

- Onde fica a adega do teu pai?

Ela estranha, mas me leva até o local, onde eu pego um Masseto - a 1986 e 3 taças.

- O que você vai fazer? - A garota pergunta

- Beber. - Respondo, voltando para a sala

Em poucos minutos, posso ouvir o portão de entrada sendo aberto e fechado e em pouco tempo, Celeste entra, acompanhada do motorista, o qual morre ao levar um tiro meu na cabeça. Celeste se assusta, e eu digo:

- Quanto tempo, priminha.

Ela faz movimento de que iria fugir, e eu falo:

- Nem pense, ou o próximo corpo no chão será o seu.

- Você não mataria uma grávida. - Ela diz, vindo na minha direção

- Bem... Espero que não seja necessário. - Respondo, servindo vinho em duas taças e entregando uma para ela.

Ela olha para mim e para a taça e diz:

- Primeiro você.

Sem dizer nada, eu apenas tomo um longo gole da minha taça, sendo seguido por ela, ao notar que não estava envenenado.

- Eu ainda não entendo o que é isso aqui... - Ela diz

- Calma, ainda está faltando um convidado. - Respondo

E logo em seguida, o portão é aberto mais uma vez e logo em seguida o Benedetti entra, acompanhado do Morgan, ao me ver ele tenta pegar a arma, mas o Morgan tinha feito um favor para mim, de pegar a arma dele quando o italiano não estivesse prestando atenção.

- Ouvi dizer que você estava à minha procura, Benedetti, aqui estou. - Digo, me levantando apenas com uma taça em cada mão - Celeste, querida, pega nesta arma que você vai está morta antes de pensar em apertar o gatilho.

Entrego a taça para o velho italiano e faço sinal para o inglês subir.

- Sabe de onde o seu querido marido acaba de vir, Celeste? - Pergunto - Do Giorgio's, conhece?

Eu sinto a feição do rosto dela mudar, então digo:

- Mostra para ela, Benedetti... Aquilo que o Morgan te entregou.

- Aqui, sua Cagna. - O italiano diz

Celeste vira praticamente um pisca-pisca, trocando entre vermelho e branco, vomitando em seguida.

- Eu sempre ouvir falar que a gravidez pode aumentar a libido da mulher, mas achei que o italiano aqui fosse suficiente para você. - Digo

Vejo lágrimas nos olhos dela e ela pergunta:

- Onde está o Tony?

- Ai meu... Você realmente ama ele... Bem, onde está o Tony... Tony, pode vir aqui? - Digo

Eu olho para a escada, seguido pelos dois e em seguida o corpo do amante da Celeste cai, rolando a escada. Ela cai de joelhos no chão, dá um grito ensurdecedor e chora sob o corpo do amado.

- O que você fez? - Ela me pergunta, entre os soluços

- Eu? Nada, achava ele até um bom rapaz... Já ele ali - Aponto para o velho italiano - Ele bate nele, estuprou e o matou.

O italiano perde a paciência e vai para cima da mulher:

- Sua vadia. - Ele dá um tapa na cara da Celeste - Como você pode me trair com o meu filho no ventre.

Ela começa a rir, por um momento penso que ela perdeu o restante de saúde mental que ela tinha, até ela começar a dizer:

- Seu filho? Seu filho? Você acha mesmo que eu me sujeitaria a carregar um filho com esse seu sangue ruim?

Benedetti parte para cima dela de novo, mas eu me coloco na frente dos dois, e digo:

- Afasta ai, por favor... Que você não tem muito o que falar sobre ela, você também trai ela com várias pessoas do seu cabaré e pior... Que eu me pergunto em quantas dessas vezes você forçou as pessoas.

- E o que você tem haver com isso? - Ele pergunta - Eu faço o que eu quiser da minha vida.

- MENTIRA. - Grito - Por que o que você realmente quer é o meu pai, você nunca aceitou que ele nunca te amou.

O ódio toma conta do corpo do Benedetti e ele diz:

- Você e sua família acham que são melhores do que eu, mas estamos todos no mesmo buraco.

- Não ouse nos comparar. - Digo - Você é deplorável.

- Seu pai me amava assim. - Ele responde

- Não amava. - Digo

- AMAVA SIM. - Ele grita

- Eu nunca te amei, Matteo. - Meu pai fala, do alto da escada

O italiano olha deslumbrado para a escada, mas logo retorna ao mundo real:

- Mas que porra é essa? Resolveram invadir a minha casa? Só falta a vadia da sua esposa aparecer.

- Me chamou, Benedetti? - Minha mãe diz, descendo as escadas

Mi Nuevo Mundo - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora