Confrontación Final - Parte 2

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- Ótimo, família completa na minha casa. - Benedetti diz - Quer dizer... Falta o morto, não é?

- Você limpe a sua boca para falar sobre a minha família. - Meu pai fala

Celeste, que ainda estava desolada, olhando para o cadáver do amado, solta um grito. Olhamos para ela e notamos sangue misturado com um líquido transparente descer pela perna dela e ela cai no chão. Benedetti aproveita da nossa distração e vai na direção da arma e atira na própria esposa, quando ele aponta para a minha mãe, ele é acertado primeiro, então a Giovanna desce junto com a Gabriela:

- Olá, pai...

As garotas vão até o pai, que ao ver as duas juntas diz:

- Vocês são minhas maiores decepções.

- Você não sabe o prazer que é ouvir isso. - A Giovanna diz, dando um tiro na testa do Benedetti,o matando

Eu caio de joelhos no chão e respiro fundo, depois de muito tempo, eu não tenho mais nada com que me preocupar, até que eu escuto a Luna:

- Ethan, vem aqui.

Olho para ela, e ela está perto do corpo da Celeste, ou pelo menos o que eu pensava, a Celeste está viva.

- Ethan... - Ela sussurra, usando muita força - Meu filho... Ele não tem culpa

As lágrimas descem pelo rosto dela:

- Por favor...

Eu olho para o Martin, então digo:

- Como está o bebê?

- A bolsa estourou, acho que a placenta descolou... - Luna responde - Ela tá em trabalho de parto.

Luna se coloca na frente da Celeste, enquanto cubro o local do tiro e depois de olhar, Luna fala:

- Preciso que você empurre e Gabriela, preciso de lençóis.

Celeste coloca muita força e a Luna diz:

- Nasceu.

Não escutamos o bebê chorar, Luna coloca o bebê nos lençóis e faz massagem no peito do minúsculo da criança, até que o bebê começa a chorar e eu noto que não estava respirando. Celeste segura a minha mão e diz:

- Dê a ele... O amor que... Eu não tive... E poderia oferecer a ele...

Eu balanço positivamente e ela sorri, e assim morre, com o sorriso no rosto.

Eu vou até o bebê e o seguro no colo:

- Eu vou cuidar de você, tá?

Eu olho para todos, e vejo que todos estão olhando para mim:

- Ele não merecia morrer, por conta da mãe. - Digo

Minha mãe se aproxima de mim, e diz, emocionada:

- Você tá certo....

- Ele precisa ir para o hospital. - Meu pai diz

- E depois casa. - Martin fala

- E depois casa. - Todos repetimos.

Mi Nuevo Mundo - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora