Fin de Jogo

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Já se passou um mês desde a morte do Benedetti e da Celeste. Logo após o bebê nascer, eu fui para o hospital com ele, onde ele ficou internado todo esse período na incubadora, todos os demais voltaram para a Inglaterra, menos o Martin, que ficou comigo na Itália durante toda a internação do pequeno.

Hector, Luna, meus pais, meu abuelo e as crianças voltaram para a Espanha, Giovanna veio para a Itália com o Gian e juntamente com a Gabriela, ela fechou o bordel do pai e mandou todos os traficados, que tiveram acesso, para os países de origem, disponibilizando ajuda médica para os que precisavam, as duas também ajudaram na parte judicial, para que eu tenha oficialmente a guarda do bebezinho.

Hector conseguiu reestruturar a empresa, com a ajuda do Javier, que tinha mantido o prédio fechado, mas manteve os serviços em funcionamento de modelo home-office. Bia e Guto voltaram para o Brasil, mas antes de irem, eles passaram na Itália para podermos nos despedir e da última vez que eu tive notícia do Morgan e do Damien, eles estavam no Caribe.

Quando a porta do elevador abre, o Martin passa na minha frente e abre a porta do nosso apartamento.

- É tão bom tá de volta. - Digo

- Nunca achei que ia sentir falta da Espanha. - Fala, rindo e colocando nossas malas para dentro

- Eu agradeço minha mãe de ter vindo aqui preparar o apartamento, vou colocar o pequeno no berço. - Falo, dando um selinho nele

Eu vou para o nosso quarto e coloco o pequenino com todo carinho e cuidado para que ele não acorde, ligo a babá eletrônica e vou pra sala, ajudar o Martin. Na verdade, eu fui apenas dar apoio moral, porque quem fez tudo foi o Martin, enquanto eu fiquei sentado no sofá. Quando termina, ele se senta do meu lado e diz:

- Você nem pra ajudar, né?

- Eu ajudei, não atrapalhando. - Respondo, rindo

- Ai é, é? - Ele fala rindo e me puxando para sentar no colo dele

A gente se beija e eu dou um abraço nele, que retribui, mas logo separa e começa a dizer:

- Sabe... Nesse tempo todo que a gente se conhece, passamos por diversos desafios, desde diversas tentativas de nos matarem, até a sua cirurgia, nossa separação... Mas a gente conseguiu passar por tudo isso, e o nosso amor continuou sobrevivendo e em todas as vezes que vocês esteve em um hospital, tudo que eu pedia dentro de mim era de que eu não perdesse você....

Eu seco as lágrimas que saem dos olhos dele e dos meus e ele continua:

- Nesse último mês, eu pedi para que a gente não perdesse o pequeno... O nosso pequeno... E eu queria saber, se você e o pequeno querem compartilhar seus sobrenomes e suas vidas comigo até o fim...

Ele tira uma caixinha do bolso e quando ele abre, eu vejo uma linda aliança de ouro branco com pequenos diamantes negros, eu devo tá parecendo um chafariz de tanto chorar, então eu digo:

- Tudo que eu mais quero, é ser o futuro senhor Diaz-Hernandez.

A gente dá um selinho, e ele coloca a aliança na minha mão.

- Eu te amo.

- Eu te amo.

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Estamos indo para a nova mansão dos meus pais, já que a anterior ainda está reformando. Quando chegamos, todos nos recebem, então noto, que além da família, Damien, Morgan, Gabi, Giovanna, Gian e Bia também estão aqui, então o francês chega perto de mim e pergunta:

- Você disse sim?

Eu viro para o Martin, que carrega um sorriso besta no rosto e respondo:

- É claro.

Todos gritam, em comemoração, mas faço sinal para não gritarem, por conta do bebê, e todos baixam o volume de comemoração.

- Ele é tão fofinho. - Bia diz

- Meu quarto bisneto, acho que tá na hora de uma plástica. - Meu abuelo diz, fazendo todos rirmos

- Meu Deus, eu já sou avó de quatro. - Minha mãe diz, desesperada, fazendo todos rirem mais

- Daqui uns anos pode ser a gente. - Guto diz para Bia, recebendo uma olhada dos nossos avós

Enquanto todos olham o pequeno, Luna lembra de uma coisa:

- Mas afinal... Qual o nome dele?

- Diego Adolfo Diaz Hernández. - Respondo

Meu abuelo, emocionado, pega o pequeno no colo e chama os outros três garotinhos e diz:

- Que todos vocês lutem e se orgulhem de carregar o sobrenome Hernandez.

Mi Nuevo Mundo - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora