La Infiltración

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Ethan POV

- Eles estão saindo e o Morgan entregou a arma para a Gabriela. - Guto diz - A estrada da Celeste ainda está fechada e o carro dela está no meio da estrada, estou mandando um caminho diferente para o Morgan não ficar preso.

- Quantas pessoas tem na casa? - Giovanna pergunta

- Eu consigo ver 3 na cozinha, 5 pelos gramados e 2 com o Damien. - Bia responde

- Certo... Vamos nos preparar para entrar. - Falo

- Ethan... Toma cuidado. - O Martin fala do outro lado da linha

Giovanna, Hector, minha mãe e eu seguimos Morgan para invadir a casa, enquanto Martin, meu pai e Luna ficaram no prédio para cobrir a situação antes da Celeste chegar.

- Ethan, no momento em que a gente desligar o sistema de segurança, eles provavelmente entraram em modo de guerra e o pessoal do Benedetti será avisado. - Guto diz

- Vocês conseguiram cortar o sinal do celular dele? - Pergunto

- Enquanto ele estiver no carro com o Morgan, o sinal está totalmente desativado, porém não posso ter um controle maior quando ele sair. - Ele responde

- Morgan vai saber lidar com isso. - Giovanna diz

- Vamos fazer isso logo. - Minha mãe diz, saindo do carro.

Giovanna e eu também saímos, todos colocamos os fones e quando estamos se aproximando do portão, eu digo:

- Pode começar.

- Sistemas caindo em 3... 2... 1... Eles estão off

Vemos o portão abrir e nos apressamos em entrar. Logo que aparecemos no portão, os 5 que estavam no gramado começaram a atirar em nós três e conseguimos nos esconder e revidamos os tiros. Minha mãe consegue derrubar um com um tiro diretamente na cabeça, mas os outros quatro permanecem em pé, pois também conseguiram se esconder. Os outros também começam a aparecer, até que conseguimos ouvir eles gritarem que estão atirando de dentro da casa também e eles saem dos esconderijos e começamos a atirar mais neles podemos ver todos começando a cair.

Gabriela sai da casa e quando todos os desgraçados estão no chão, minha mãe está um pouco ofegante e diz:

- Nossa... É tão bom estar na ativa de novo.

- Você foi ótima, Ester. - Giovanna diz

- Que bom que vocês vinheram logo, não aguentava mais de tédio. - Gabi diz, abraçando a irmã

- Algum machucado sério do nosso último encontro? - Pergunto

Ela ri e responde:

- Não, mas o papai tá 500 mil vezes pior no quesito proteção, vocês viram quantos ele deixou aqui, sendo que eu estou sozinha?

- Sim, mas acreditamos que esse número vai aumentar logo, deve ter mais vindo. - Minha mãe fala

- Desculpa incomodar. - Bia fala no fone - Mas eu consegui quebrar o código que faltava e o sistema não enviou as mensagens de alerta.

Giovanna, minha mãe e eu nos aliviamos e Giovanna explica para Gabi:

- As mensagens de alerta não foram enviadas.

Ela também se alivia e eu pergunto:

- Onde está o Damien?

- Parece uma cela de prisão. - Guto responde

- Calabouço. - Giovanna diz - É uma especie de sala de tortura do meu pai.

- Onde fica? - Minha mãe pergunta

- A porta é escondida por um grande espelho e só pode ser aberta com a senha no painel que está atrás do quadro Medusa de Caravaggio. - Gabi responde

- Esse quadro não está no museu, em Florença? - Minha mãe pergunta

- Bem... A réplica está, meu pai comandou uma grande invasão ao museu a alguns anos. - Gabi diz

- Tá bem, ele é louco, vamos. - Digo e seguimos na direção do corredor

Quando chegamos no corredor, encontramos o teclado para digitar a senha. E quando eu digo:

- A gente poderia quebrar a porta.

- Se você tiver material para porta de chumbo puro e cobertura de titanio. - Giovanna diz - Ele tortura pessoas ai, o acesso não é tão fácil

- Certo... E agora? - Minha mãe pergunta

- O cofre não está ligado ao sistema de segurança, nem presente no mapa elétrico da casa, ele deve ter construído totalmente separado da casa, vai ser preciso descobrir a senha. - Bia diz - Quantos números?

- 4. - Respondo

- Ótimo, temos 10000 opções e não sabemos se tem algum sistema caso tenha erro, - Guto diz

Tentamos pensar em algo e minha mãe diz:

- Espera ai.

Ela olha para o painel e começa a inclinar para os lados, para cima e para baixo, até que ela diz:

- Uma coisa muito comum é que nossos dedos costumam deixar marcas, principalmente de gordura. E posso ver que temos 1, 4, 7, 9.

- Mandou bem... Diminuímos para 24. - Bia fala

Os números que minha mãe falou ficam na minha cabeça, até que vem uma ideia... Eu me aproximo do painel e digito: 1974. Como se fosse instantâneo a porta se abre.

- Como você sabia? - Giovanna pergunta

- 1974 é o ano que... - Eu começo a dizer

- O Marco nasceu. - Minha mãe responde, olhando para mim, com uma feição de surpresa e decepção.

Mi Nuevo Mundo - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora