Madelyn audore
No dia seguinte, acordei — e, pela primeira vez no mês... de bom humor.
Levantei da cama e vesti meu uniforme. Hora de trabalhar.
Eu trabalhava em um café. Era só um disfarce.
Fui até a cozinha e ainda consegui ver a cadeira onde, na noite passada, amarrei o homem. Ri sozinha, lembrando da cena...
Já tinha planos pra noite: queria ir pra uma balada. Precisava distrair a cabeça.
Peguei a torrada que nem lembrava ter feito e saí de casa.
Quando cheguei no café, dei de cara com a única pessoa que conseguia acabar com meu clima:
meu chefe.
— Bom dia, Madelyn.
Aquele tom falso não enganava nem um passarinho.
— Bom dia, senhor Crist.
Ignorei e entrei direto, com o uniforme no corpo e um sorriso falso no rosto. Pronta pra mais um dia de trabalho.
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Finalmente o expediente acabou. Eu só precisava fazer, no mínimo, um assassinato por dia. Nada muito difícil.
Fui direto pro lugar marcado. Uma mulher tinha me contratado pra matar o cara que abusou da filha dela.
Achei corajoso da parte dela. Eu faria o mesmo.
Era uma vítima fácil. Fácil até demais.
Cheguei perto e ele já veio com aquele papinho nojento:
— Oi, gatinha...
— Oi!
— Tá sozinha?
— Tô, sim.
Ele colocou a mão na minha cintura. Tive que me controlar pra não atirar nele na hora.
Ele me olhou com aquele olhar nojento e disse:
— Posso?
— Na minha casa?
— Pode ser, sim — respondeu ele, todo empolgado.
O plano tava indo do jeito que eu queria.
Assim que chegamos, ele se jogou no sofá e me puxou pro colo.
Começou a beijar meu pescoço com vontade.
Aproveitei o momento e enfiei um canivete no pescoço dele.
Me levantei tranquila e fui até a cozinha beber um copo d'água, enquanto ele gritava, agonizando.
Quando voltei, ele já tava em silêncio.
Levei o corpo pra fora da casa e, pouco depois, recebi o pagamento.
Voltei pra casa com o dinheiro na mão e fui me arrumar pro rolê
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Tomei banho, vesti um vestido verde-escuro, colado, sem alças, longo, brilhoso e com uma fenda na perna.
Caprichei na maquiagem: delineado, sombra verde com brilho, gloss... e finalizei com um babyliss no cabelo.
Tava pronta.
Saí de casa ouvindo Montell Fish no fone, só curtindo a vibe.
Assim que cheguei na festa, já fui conversar com um grupo que tava por lá. Rapidinho me entrosei com eles.
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Sabor Perigo
Roman d'amour"- Porra, eu não deveria querer tirar sua roupa agora mesmo, devia? - ele sussurra - Meu medo te excita, Willy? - Oh querida, não imagina quanto." 𝒰m amor proibido, entre duas pessoas proibidas. ℳadelyn Audore, uma assassina famosa, em toda a Amé...
