A Ilha dos Perdidos - Melissa De La Cruz ( uma história de Descendentes)

Grosso como um Ladrão

Mal jogou seixos na vitrine da loja de lixo para que eles batessem no peitoril.

—Jay! Você está aí? - Ela gritou e sussurou.  — Jay! Saia! Eu quero falar com você!- Ela arremessou mais algumas pedras novamente.

— Quem está fazendo esse barulho infernal? Ninguém sabe como tocar uma campainha hoje em dia?" Jafar exigiu enquanto empurrasse a janela e empurrasse a cabeça para fora. Ele estava prestes a desencadear uma série de maldições quando viu quem estava do lado de fora. — Oh, minha querida Mal. - disse ele, sua voz ainda tão sedosa quanto quando ele estava aconselhando o Sultão. — Como posso ser útil?

Mal estava prestes a se desculpar quando se lembrou que as fadas das trevas nunca se arrependem. — Estou procurando Jay - disse ela, tentando parecer tão comandante quanto sua mãe.

— Por que... sim, é claro -  disse Jafar. — Eu vou avisá-lo. Por favor, entre. Houve uma pausa, e então Jafar gritou com uma voz em expansão: — JAY! MAL QUER VOCÊ!

— SÓ UM SEGUNDO! - Jay gritou de volta.

— Qual é o problema dos vilões com esses pássaros? -Perguntou a Mal, entrando na loja de lixo e encontrando Iago no ombro de Jafar. Ela pensou em como Malévola banhava Diablo com tanto carinho.

— Desculpe-me? - Jafar perguntou, enquanto Iago estreitou seus olhos brilhantes para Mal.

— Nada.

Jay apareceu. — Oh, ei, Mal, engraçado ver você por aqui, eu estava prestes a sair para te encontrar. Deveríamos falar mais sobre isso..

— Aquela tarefa de casa - disse Mal, adaga de tiro olha para ele. Ninguém mais poderia saber sobre o Olho do Dragão.

— Certo, sim. Dever de casa. Obrigado, pai, vou levá-la daqui - disse Jay, indicando claramente que seu pai deveria sair.

Jafar puxou seu roupão em torno dele e soprou, Iago gritando e voando atrás dele.

— Existe algum lugar onde possamos conversar? - Mal perguntou quando ela e Jay finalmente estavam sozinhos.

Jay fez sinal para a loja de lixo. — O que há de errado com isso?

Mal olhou ao redor da loja bagunçada, percebendo algumas coisas que eram dela na pilha e levando-as de volta sem comentários. Ela assumiu que era um lugar tão bom quanto qualquer outro—e sério, o que ela estava escondendo, afinal? Não era como se mais alguém roubasse o Olho de Dragão de Malévola. Quem seria burro o suficiente para fazer isso...?

Ela deu os olhos para Jay, que estava inspecionando um copo que ele havia puxado do bolso. Seus olhos escuros brilhavam de travessura

Mal fez um gesto impaciente. Ela mal podia esperar para começar e não podia se dar ao luxo de se distrair. — Ouça, eu sei que você não acha que podemos, mas precisamos descobrir como encontrar aquele Olho de Dragão. Quero dizer, ele comanda todas as forças da escuridão quando funciona. E, quem sabe? A magia poderia voltar para a ilha um dia.

Jay levantou as sobrancelhas. — Sim, eu estava prestes a dizer a mesma coisa.

— Sério?- Ela perguntou, chocada por ele ter sido tão pouco convincente. Ela começou a ficar um pouco desconfiada.

Jay explodiu as unhas. — Sim. Quero dizer, vamos lá, se estiver realmente aqui, precisamos colocar as mãos nele. Mas você tem certeza de que sua mãe está certa? Quero dizer, ela é um pouco louca da cabeça ao chifre.

Mal revirou os olhos. — Você não pode negar as costas de Diablo. Ele estava congelado em pedra, mas está vivo agora. Ele já comeu quase tudo em nossos armários.