Cais do Goblin

21 2 0
                                    

Mal pensou que Jay ter o frasco secreto em mãos era um golpe de sorte bastante decente, o que a fez pensar que talvez eles estivessem em algo aqui. Talvez fosse seu destino encontrar o Olho do Dragão de Malévola. "Você tem a bússola?" Ela perguntou ao Carlos.

Carlos acenou com a cabeça. A caixa apitou, como se concordasse.

De acordo com o mapa, eles teriam que passar pela aldeia até a borda da costa, e de lá o caminho os levaria até a fortaleza.

Eles partiram, Carlos na frente com Jay, Evie logo atrás e Mal segurando a traseira. Ela os observou andar na frente dela. Ela sabia que Jay roubaria o Olho do Dragão para si mesmo na primeira oportunidade, que Evie estava tentando ficar do seu lado bom e a favor do curry, e que Carlos só se juntou a eles para satisfazer sua curiosidade.

Mas não importava. De alguma forma, todos eles tinham um objetivo comum. Para encontrar o Olho do Dragão. Melhor ainda, ela não estava indo para o lugar nenhum sozinha.

Mal tinha sua gangue de ladrões.

Seus próprios asseclas.

E isso foi realmente um progresso.

Seu esquema maligno—o grande desagradável—estava funcionando.

O caminho para longe da vila e em direção à costa era suave no início, mas logo se tornou rochoso. Mal começou a sinalizar. Seus pés doíam em suas botas, mas ela continuou sombriamente, agora liderando o caminho e seguindo as instruções no mapa. Atrás dela, ela podia ouvir os passos leves de Evie, os passos hesitantes de Jay e os provisórios de Carlos.

"Heigh ho, heigh ho, vamos trabalhar", Carlos cantou baixinho.

Evie estremeceu. "Não."

"O que você tem contra a guerra—Ah, certo", disse ele. "Desculpe."

"Está tudo bem."

"Então aquela era a sua mãe, hein?" Disse Evie.

"Sim, a única Cruella De Vil", disse Carlos, ignorando um pouco de hera venenosa e apontando para o resto do grupo evitar. "Pessagem de ida para a cidade louca, certo?"

"Ela não é tão ruim", disse Evie, que se abaixou de um galho baixo de um carvalho assustador. "Pelo menos ela não faz essa coisa que minha mãe faz, onde ela finge ser um Espelho Mágico me dizendo que estou longe de ser a mais bonita do país."

Carlos parou em suas trilhas, e ele e Jay olharam para ela, chocados. Até Mal se virou para olhar para ela.

"Sério? Mas você é linda", disse Jay. "Quero dizer, você não é o meu tipo, querida, mas você tem que saber que é bonito."

"Você realmente acha isso?" Ela perguntou.

"Não, você está certa, mãe—você é feia", Jay procausou.

"É uma droga que ela faça isso", disse Carlos baixinho.

"Tanto faz", disse Evie despreocupadamente. "Não é como se eu me importasse."

"Você realmente quer dizer isso?" Perguntou Carlos.

"Quero dizer, não é como se sua mãe fosse diferente, certo?" Evie apontou. Eles eram filhos dos vilões mais malvados do mundo. O que eles esperavam: amor, alegria, simpatia?

"Acho que não."

"E seu pai, Jay? Ele não se importa apenas com a loja?"

Jay pensou sobre isso. "Sim, claro. Mas com o que mais ele deveria se importar?" Ele perguntou honestamente.

Mal ouviu a conversa deles, achando estranhamente reconfortante ter outras pessoas por perto, pela primeira vez. Ela nunca gostou muito de companhia antes; mas, novamente, Malévola sempre insistiu que eles viviam separados da matilha - superior, sozinhos e empenhados em vingança.

A Ilha dos Perdidos - Melissa De La Cruz ( uma história de Descendentes)Onde histórias criam vida. Descubra agora