Mais um dia de liberdade antes de sua mãe chegar em casa. Carlos pesquisou seu domínio. Considerando que tinha sido a sede de uma festa bastante épica no início da semana, não parecia tão ruim. O Broomba fez maravilhas. Então, novamente, o lugar sempre foi um pouco destruído, então quem notaria?
O cavaleiro de ferro que se elevava sobre a escada era tão sólido como sempre, as cortinas tão pesadas e empoeiradas, o papel de parede desbotado e os buracos nas paredes emprestando apenas aquele toque arruinado que outros decoradores da ilha tentaram copiar, sem sucesso.
Carlos estava desfrutando da rara e relativa paz em sua casa quando foi quebrada pelo som do batedor da porta da frente batendo tão forte que ele tinha certeza de que seu eco em expansão podia ser ouvido em toda a ilha.
Ele abriu a porta, depois a fechou quando viu quem estava em sua porta. —Vá embora, Mal você não fez o suficiente?" Ele gritou de dentro de casa.
—Abra! É importante!" Jay exigiu.
— Não!"
— Carlos!" Essa era a voz de Evie. — Algo aconteceu com aquela sua máquina na outra noite. Algo grande!"
Espere—o quê? Evie contou a eles sobre sua invenção? Mas ela tinha prometido! Ele abriu a porta um pouquinho para que apenas seu olho esquerdo aparecesse. — Você contou a eles o que aconteceu?" Ele disse com acusação. —Eu confiei em você!"
Evie implorou: — Vamos, abra-se! Eu trouxe um travesseiro para você!"
Carlos abriu a porta a reloto. — Tudo bem. Vocês podem entrar. Mas nem pense em trancar ninguém no armário desta vez, Mal!" Ele se virou para Evie. — É feito de ganso para baixo?" Ele perguntou animado. Ele realmente não acreditava que ela traria um para ele.
— Sim, os abutres que o trouxeram disseram que o duende que o encontrou jurou que é de um dos castelos de Auradon - disse Evie, entregando-lhe um travesseiro em uma fronha de seda azul com uma insígnia real.
Ele aceitou o travesseiro e os levou para a sala de estar, empurrou alguns balões pretos esvaziados do sofá e brilhou para eles. — Bem, o que minha máquina fez?" Ele perguntou.
Mal levantou uma sobrancelha e imediatamente se arrependeu de seu tom de voz. — Eu quero dizer, se importa em me esclarecer?" Ele perguntou educadamente.
— Evie?" Pediu a Mal.
Evie respirou fundo. — Ok, então na noite da festa, Carlos ligou esta máquina que ele inventou é uma caixa que procura algum tipo de sinal que permite que você assista a outros programas de TV—certo, Carlos?"
Carlos acenou com a cabeça. — E música, e muitas outras coisas, através de ondas de rádio."
— Então, quando ele ligou naquela noite, ele soltou essa enorme explosão de luz!" Ela disse sem fôlego. — E queimou um buraco bem no telhado da casa da árvore! Nós o vimos passar direto pela dome!"
Carlos acenou com a cabeça.
E a TV de repente ganhou vida com todas essas cores! E houve um monte de novos shows! Não apenas os habituais Dungeon Deals e King Beast's Fireside Chats!"
— Mas como isso prova que quebrou a cúpula?" Perguntou a Mal, que parecia cética, e Carlos não podia culpá-la. Ele mesmo mal acreditou nisso.
— Porque nunca vimos esses shows antes! O que significa que o sinal não veio da estação de retransmissão na Ilha dos Perdidos. O que significa que tinha que ter vindo de uma rede proibida em Auradon..." disse Evie.
—O que significa..." Carlos inimou.
—A explosão atravessou a cápula. Por um segundo", Evie terminou triunfantemente.
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A Ilha dos Perdidos - Melissa De La Cruz ( uma história de Descendentes)
FantasyVinte anos atrás, todos os vilões foram banidos do reino de Auradon para a Ilha dos Perdidos - um lugar triste e sombrio cercado por uma barreira mágica que torna qualquer fuga impossível. Desprovidos de seus poderes, os vilões vivem em total isolam...