Verona, Itália
2015O dia amanheceu e com ele, as atividades iriam acontecer. Estava com meu mais novo uniforme das cores pretas com azul. Era diferente, mas não tinha muito o que fazer, apenas usá-lo, eram as regras. Eu iria estudar tudo como numa escola normal, mas com decência e limite e as aulas religiosas estavam inclusas.
Ia ter orações matinais, círculos religiosos, cultos na pequena igreja, etc...
— Ainda bem que estamos na mesma sala — Sam sorriu animada.
— É bom ter um rosto amigável — sorrir tímida.
— Daqui a pouco você faz mais amizades — a garota morena do quarto, que agora se chama Hazel, diz.
— Sou mais reclusa, nunca fui de muitos amigos — encolho os ombros.
— Sério? Vocês faz o estilo popular — Hazel me olhou de cima abaixo.
— Faço? — franzi a testa.
— Só você não ver — riu e saiu na frente.
O que eu não via?.
— O que ela quis dizer? — olhei para Sam, em dúvida e ela riu.
— Ela quis dizer que você é muito bonita, para não ser popular — sorriu.
Eu bonita? Minha mãe sempre disse que minha aparência era razoável e que eu não deveria me achar bonita. Que a vaidade era coisa do demônio e que eu deveria desprezar a vaidade. Já Lionel sempre falou que eu era linda, e que eu não ligasse para as loucuras da minha mãe.
— Vaidade é coisa do demônio — falei de uma vez e ela arregalou os olhos.
— A vaidade excessiva sim — disse tentando adquirir o que eu disse — Quem te disse isso?.
— A minha mãe, ela disse que eu nunca deveria me achar bonita — falei e ela franziu a testa.
— A minha diz que eu sou linda — suspirou — Ela disse que Deus não se agrada da vaidade excessiva, como a de Jezabel.
— A mulher mais vaidosa que existiu — falei e ela assentiu.
— Giulietta — desviei o olhar para frente e parei com Samantha.
Maximiliano estava ali, parado diante de mim. Com um sorriso de orelha a orelha.
— Bom dia — cumprimentou.
— Bom dia — dissemos juntas.
— Seja bem vindo — Sam sorriu.
— Obrigada — devolveu o sorriso e me olhou — Eu vi que estamos na mesma sala.
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TORMENTO
Romantizm❌ DARK ROMANCE ❌ "Perdoe-me padre, porque pequei" Giulietta Caccino cresceu num lar extremamente religioso, onde tinha que seguir as regras a risca. Sem contato com as coisas mundanas, para não corrompe-la. Desde que nasceu teve como propósito em su...