Capítulo 2

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Verona, Itália
2015

O dia amanheceu e com ele, as atividades iriam acontecer. Estava com meu mais novo uniforme das cores pretas com azul. Era diferente, mas não tinha muito o que fazer, apenas usá-lo, eram as regras. Eu iria estudar tudo como numa escola normal, mas com decência e limite e as aulas religiosas estavam inclusas.

Ia ter orações matinais, círculos religiosos, cultos na pequena igreja, etc...

— Ainda bem que estamos na mesma sala — Sam sorriu animada.

— É bom ter um rosto amigável — sorrir tímida.

— Daqui a pouco você faz mais amizades — a garota morena do quarto, que agora se chama Hazel, diz.

— Sou mais reclusa, nunca fui de muitos amigos — encolho os ombros.

— Sério? Vocês faz o estilo popular — Hazel me olhou de cima abaixo.

— Faço? — franzi a testa.

— Só você não ver — riu e saiu na frente.

O que eu não via?.

— O que ela quis dizer? — olhei para Sam, em dúvida e ela riu.

— Ela quis dizer que você é muito bonita, para não ser popular — sorriu.

Eu bonita? Minha mãe sempre disse que minha aparência era razoável e que eu não deveria me achar bonita. Que a vaidade era coisa do demônio e que eu deveria desprezar a vaidade. Já Lionel sempre falou que eu era linda, e que eu não ligasse para as loucuras da minha mãe.

— Vaidade é coisa do demônio — falei de uma vez e ela arregalou os olhos.

— A vaidade excessiva sim — disse tentando adquirir o que eu disse — Quem te disse isso?.

— A minha mãe, ela disse que eu nunca deveria me achar bonita — falei e ela franziu a testa.

— A minha diz que eu sou linda — suspirou — Ela disse que Deus não se agrada da vaidade excessiva, como a de Jezabel.

— A mulher mais vaidosa que existiu — falei e ela assentiu.

— Giulietta — desviei o olhar para frente e parei com Samantha.

Maximiliano estava ali, parado diante de mim. Com um sorriso de orelha a orelha.

— Bom dia — cumprimentou.

— Bom dia — dissemos juntas.

— Seja bem vindo — Sam sorriu.

— Obrigada — devolveu o sorriso e me olhou — Eu vi que estamos na mesma sala.

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