Capítulo 6

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Verona, Itália 2015

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Verona, Itália
2015

Maximiliano não foi embora, por algum motivo seus pais foram convencidos pela diretora, que esse lugar o curaria. E eles o deixaram aqui. Isso era loucura, Maximiliano precisava ir para casa, mas a Sra. Smiths parecia não ver isso.

Os dias foram passando, dias chuvosos, nublados. Com uma pitada de obscuridade sobre o internato. Parecia que algo estava acontecendo no oculto. Esse lugar não trazia sensações confortantes, parecia que todos aqui eram treinados para fazer determinada coisa.

Eu ainda fugia todas as noites para ver Perseus e passávamos horas conversando, até voltarmos para nossos dormitórios. Eu gostava da sua presença, de conversar com ele algo me atraia até ele, não sabia porquê.

— Aqui — Perseus me estendeu uma pequena flor do jardim.

— Obrigada — sorrir agradecida.

Levei a flor ao meu nariz e a cheirei. O cheiro era tão bom e puro. Os olhos de Perseus brilhavam sob a luz refletida, dando um destaque em sua condição rara. Seus olhos de cores diferentes. Eu reconheceria aqueles olhos em qualquer lugar.

— O que foi? — questionou.

— Nunca te perguntei a quem você puxou esses olhos — tombei um pouco a cabeça para o lado.

— Minha mãe, ela tem heterocromia também. Porém os dela são azul e um cor âmbar — suspirou.

— Eles são lindos — disse admirada pela a luz que refletia neles.

— Os seus também — sorriu.

— Ah, os meus são verdes comuns — dei de ombros — Não tem nada de especiais neles.

— Para mim são perfeitos, combinam com seu cabelo e sua pele — sorriu — Você parece e a branca de neve.

Rir balançando a cabeça.

— E você me lembra o príncipe Eric da pequena sereia — foi a fez dele rir.

— Bom, ele é bonitão então eu também sou — disse convencido.

Olhei o relógio e estava na hora de irmos.

— Melhor irmos, já está na hora — eu disse e ele revirou os olhos.

— Para a minha infelicidade — se levantou e me ajudou a levantar.

— Voltamos amanhã — limpei minha roupa.

— Podemos dormir aqui, que tal? — balançou as sobrancelhas.

— Nem pensar! — dei um tapinha no seu braço — Não quero ser castigada.

— Eu não deixaria — bagunçou meus cabelos e eu o bati.

Ele riu e correu de mim e assim fui atrás, tentando pegá-lo.

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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