Capítulo 24!

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— Isso!— digo feliz ao pescar um peixe

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— Isso!— digo feliz ao pescar um peixe.

— Essa é minha mulher.— Renato comemora e bate na minha mão.

— Renatinho,onde você encontrou uma dessa tem uma versão 2.0?—Aruan pergunta enquanto o Renato me ajuda a tirar o peixe do anzol. Dou risada devolvendo o bichinho pro lago.

— Tira o olho,talarico.— Renato olha feio pra ele fazendo os meninos rirem.

— Poxa,só tô procurando o amor da minha vida.— fala se fingindo de triste.

— Continua procurando.— Renato fala e me olha quando o Thi passa a vez do narguilé pra ele. Dou de ombros. Ele sabe que não gosto disso,mas não posso impedi-lo de fazer o que gosta.

— Esquece. Tô bem sem coleira.— balança a mão fazendo os meninos rirem e o Reh da dedo a ele.

— Vou rir quando você estiver sendo cadelinha de alguém.— falo sem olhar pra ele e jogo a linha de volta no lago,pra pescar de novo. Os meninos dão risada e imitam cachorros perturbando o Aruan.

— Te amo.— o Reh sussurra e beija meu pescoço.

Estamos pescando e jogando conversa fora desde o almoço. Tá sendo divertido ser o pontinho rosa no meio dos azuis. Sem falar que estou ouvindo fofocas que repassarei pra Dani depois. Ela foi na cidade fazer compras com a Irene e elas levaram a Anjinha. Já sei que a neném vai voltar com vários brinquedos.

Sinto meu celular vibrar no meu bolso e desencosto da cadeira,pegando o aparelho atrás de mim. Ponho a vara de pesca no descanso ao reconhecer o número que enviou a mensagem. Minha respiração falha ao ver o que é. Um foto da Angel nos braços da Irene enquanto elas caminham no centro da cidade.

— Vou resolver algo de trabalho,já volto.— beijo o queixo do meu namorado e me levanto antes de ouvir sua resposta.

"O que você quer? Por que não nos deixa em paz?" Digito enquanto me afasto e envio a mensagem esperando pela resposta. Quando já estou longe o suficiente dos meninos,meu celular vibra com uma ligação.

" O que você quer,Lucca?"— pergunto assim que atendo a ligação.

"Jasmine,minha doce Jasmine. Que tom feio é esse?"— pergunta com o deboche que sempre me irritou.

"Esse é o único tom que você merece seu canalha."— digo e escuto sua risada sarcástica.— "Tenho uma medida protetiva contra você, então fique longe da minha filha."— digo respirando fundo.

"Nossa filha,porra! Nossa filha."— grita e escuto um barulho como se ele tivesse batido em algo.

"Nossa? Você perdeu todo esse direito no dia que me bateu seu idiota. Ou melhor, no dia que você me pediu pra abortar."— digo com remorso. Como fui capaz de passar tanto tempo ao lado dele.

"Você sabe que não fiz por querer meu amor. Eu te amo. Tudo foi impulso."— fala de forma calma.

"Que se foda você e o seu amor. Eu não te amo."— falo pausadamente pra ver se ele entende de uma vez por todas.

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