Capítulo 25!

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Respiro de forma pesada por alguns segundos e só então tomo consciência de que não sinto dor alguma

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Respiro de forma pesada por alguns segundos e só então tomo consciência de que não sinto dor alguma. Abro os olhos e vejo o Lucca irritado e nervoso a minha frente.

Ao olhar ao redor,percebo que o tiro passou de raspão ao meu lado e atingiu o chão. Suspiro aliviada ao mesmo tempo que os carros que ouvimos se aproximam e cercam o local. Deles, saem muitos caras armados e uma morena de cabelos grandes,vestida com uma calça preta e um cropped vermelho.

— Gata, só você mesmo pra conseguir me trazer de volta pro Brasil.— Layla fala com seu português enferrujado,enquanto seus soldados cercam os carros do Lucca e cercam ele também.

— Você chamou mesmo a polícia,sua puta.— Lucca grita apontando a arma pra mim.

— Baixa a bolinha,querido.— Layla diz apontando a sua arma pra ele e o mesmo se rende ao ver que não tem escapatória. Um dos homens fortemente armados,toma a arma do crápula e o faz ficar de joelhos.— Nós estamos bem longe de sermos a polícia.— a morena da risada.

— Tô muito feliz em te ver.— digo me aproximando e ela me abraça apertado.

— Eu fiquei muito feliz por ter me ligado.— me olha carinhosa.

~ flashback~

Bato a mão na minha mesa irritada ao receber mais uma mensagem do Lucca. Faz vários dias que ele me perturba e que manda mensagem me ameaçando. Ameaçando minha filha e minha família.

Levanto da minha cadeira e pego o meu celular caminhando até a enorme janela do meu escritório. Entro na minha lista de contatos e procuro o número da pessoa com quem não falo a tanto tempo.

"A que devo a honra da ligação,senhorita Jasmine?"— a morena pergunta divertida do outro lado da ligação.

Conheci Layla a uns quatro anos atrás em uma de minhas viagens para Miami. Me hospedei em um dos hotéis de seu marido e a encontrei no bar. Começamos a conversar e depois de parecer que nós nos conhecíamos a anos,e dela ter tomado algumas tequilas, a maluca me disse que fazia parte da máfia.

Que tipo de mafiosa é ela que conta isso pra uma pessoa qualquer? Bom,mesmo com essa confissão surpreendente,nós nos tornamos boas amigas e sempre que voltava pra Miami, me hospedava na casa dela. Nossas noites eram bem agitadas,íamos em várias baladas.

Nos afastamos um pouco quando conheci o Lucca. Inclusive,ela ofereceu ajuda quando tudo aconteceu da primeira vez. Me arrependo de não ter aceitado.

"Preciso de ajuda".— suspiro.— "O Lucca voltou a me atormentar e tem me ameaçado por mensagem."— escuto sua respiração se tornar intensa.

" Tô indo pro Brasil amanhã"— fala agitada.

"O que? Não precisa disso. Só quero que me ajude de alguma forma,não precisa vir até aqui".— falo sem querer incomodar mais do que já estou incomodando.

"Relaxa,tava realmente precisando de férias. As crianças e o Nick estão me enlouquecendo."— damos risada.—" E essas férias serão divertidas".— escuto sua risada mafiosa que me dá medo.

~ flashback off~

— Sabe,Lucca.— se afasta de mim e vai até o crápula.— Fiquei muito triste comigo mesma quando resolvi acatar o pedido da Jasmine da outra vez e deixar você vivo.— fala e vejo ele tremer sob o olhar dela.

— Do que está falando?— pergunta sem olhar pra ela.

— O que eu estou querendo dizer, é que odeio homens que batem em mulheres,que ameaçam elas e que não cuidam dos próprios filhos.— puxa os cabelos dele fazendo ele olhar pra ela.— E olha só, você faz tudo isso.— aponta sarcástica.

— Não eu não faço.— fala se tremendo e eu sorrio desacreditada.

— Não é isso que eu fiquei sabendo.— nega fazendo cara de desapontada.— Sabe o que eu faço com garotos malvados,Lucca?— pergunta e ele nega.— Me responde quando eu tiver falando com você.— da um tapa na cara dele me fazendo rir.

— Não,eu não sei.— diz com medo evidente.

— Eu dou um corretivo neles, mas eu não sou boazinha quando faço isso.— se finge de triste.

— Não faz nada comigo,por favor.— implora olhando pra ela.

— Por favor, chore como um homem e não como um garotinho medroso.— diz debochada.

— Boss, what do we do with them?(chefe,o que fazemos com eles?)— um dos soldados da Layla se aproxima apontando pros seguranças do Lucca.

— Whater it takes.(O que for preciso.)— diz e ele concorda saindo com alguns outros soldados arrastando os seguranças.— Faça as honras, linda.— me olha e aponta pro Lucca.

— Você não tem coragem, é fraca.— Lucca diz quando me aproximo e pego a arma que a Layla me estende.

— Te matar? Tem razão, não consigo. Não por ser fraca,apenas por não querer sujar minhas mãos com seu sangue nojento.—digo fria.— Mas isso não que dizer que não posso descontar a minha raiva.— digo e atiro em seu ombro.

— Sua mira realmente tá ótima.— Layla me parabeniza enquanto ouvimos o Lucca gritar.

— Obrigada.— sorrio feliz e atiro no outro ombro do Lucca fazendo ele cair.— Isso é por tudo que fez pra mim. Mas o que ela vai fazer é por tudo que já fez a outras mulheres.— aponto pra Layla.

— Eu nunca fiz nada.— diz entre dentes.

— Conta outra,Lucca. Não foi só você que andou me perseguindo. Eu também te persegui e investiguei a fundo sua vida.— olho pra ele com raiva. — Eu sei o que fez para as suas ex, eu sei que uma delas morreu de tanto apanhar de você e seu papai acobertou você com o dinheiro dele. Eu sei o porque suas se secretarias saiam chorando do seu escritório. Quando me envolvi com você,eu não sabia de nada disso. Mas agora eu sei e você vai pagar por tudo que fez.— falo fazendo ele me olhar com raiva.

— Fiz e não me arrependo.— fala e a Layla chuta o ombro dele o fazendo gemer.

— Vamos nos divertir muito,lindinho.— sorri maldosa.— Tá na hora de ir e ver sua família.— me olha e eu entendo o recado.

— Aparece lá,pra um churrasco.— digo abraçando ela.

— Não dá,tenho compromisso de trabalho no Rio.— pisca pra mim e entendo o que quer dizer.— Sem falar que você se mudou pra um lugar sem praia,como pode isso?— fala indignada me fazendo rir.

— Você não mudou nada.— falo e ela nega rindo.— Divirta-se.

Abraço ela novamente e ando até o carro sob o seu olhar e o dos seus soldados. Entro no carro e manobro ele,saindo do local em seguida. Saio com a certeza de que agora a minha família está segura e muitas mulheres por aí também estão,seguras e vingadas. Pego um lencinho no painel e limpo o sangue do meu rosto. Dirijo de volta até a fazenda,me sentindo aliviada.

Até o próximo capítulo...

Obs: a personagem que apareceu nesse capítulo, faz parte do meu livro "Vendida ao mafioso".
Obs2: estamos na reta final da história.

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