Capítulo 2!

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Renato Garcia

Londrina,15:45 PM,alguns dias depois

Desço as escadas rapidamente. Acabei de tirar um cochilo depois de gravar alguns vídeos,já que estava bem cansado por causa de algumas viagens recentes e da rotina pesada na academia.

Pego a chave da minha Velar no quadro de chaves,porque preciso ir na oficina ver como está a minha moto. Caminho para o lado de fora da casa e encontro os meninos próximos da sinuca conversando.

—Mas vocês não tem noção do quanto ela é fofinha. Da vontade de apertar as bochechas dela.—escuto o Léo falando enquanto me aproximo.

—Tão falando de quem cambada de preguiçoso?— pergunto me sentando no sofá.

—O Léo e o Corona estão falando da nossa nova vizinha.— Gui fala enquanto joga sinuca com o Renan.

—Tá dando em cima da vizinha Léo?

—Que? Tá doidão?— pergunta rindo.

—Tá aí dizendo que ela é fofinha e isso e aquilo.

—Eu tava falando da Angel,seu maluco. Ela é a neném filha da vizinha.Elas se mudaram tem alguns dias.—explica me fazendo entender.

—Eu e o Léo estávamos saindo de casa quando elas chegaram,aí ajudamos ela a carregar as coisas.— Corona fala.

— Sim,ela tava sozinha com a bebê. Não ia conseguir levar tudo.— Léo fala. Essa moça não tem marido não? Tadinha,carregar tudo e ainda por cima com um bebê.

—Entendi. Nem sabia que tinha gente se mudando.— falo depois de concluir meu pensamento.

—Também não. Passei esses dias todos aqui e não vi nenhum caminhão de mudança—a Dani fala,se sentando ao meu lado.— Só fui ver que tinha alguém morando aí,porque vi o carro saindo mais cedo.

—Ela comprou a casa com as mobilias já e o carro que ela tá é grandão,então coube tudo que ela trouxe da cidade dela.— Corona explica fumando um roch e eu peço a vez.

—Bom,espero que ela seja legal e não uma encrenqueira como as outras antigas.—digo depois de soltar a fumaça.

— A Jasmine é mó* legal. Ela tem quase a sua idade.—Léo prontamente elogia a nova amiga.— A gente fez um grupo no WhatsApp e ela manda fotinhas da Angel.— Léo fala e mostra um foto da neném,o pessoal faz um som fofo, enquanto eu analiso a foto por alguns segundos sentindo algo estranho.

Ficamos conversando por algum tempo sobre outras coisas,resolvemos algumas pendências e depois,eu saí para a oficina. Tinha deixado a XJ lá pra fazer uma revisão,porque ela tava com um barulho bem estranho.
                                                   
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Já são quase seis horas da noite e eu estou voltando agora pra casa. Quando cheguei na oficina,o mecânico me disse que tinham poucas coisas para terminar e que eu poderia voltar pra pegar a moto no final de semana. Depois de lá,fui ver minha mãe e precisei voltar,já que temos um caçador de lendas pra gravar hoje.

Diminuo a velocidade ao ver um carro parado perto da calçada e com o pisca alerta ligado. Ao passar por ele,vejo de relance uma moça com uma bebê no colo,tentando enxergar algo no motor enquanto usa a lanterna do celular. Resolvo parar,então estaciono,desço do carro e caminho até a mulher que continua de costas pra mim.

—Boa noite,precisa de ajuda?— pergunto ignorando o fato dela ter um corpo escultural.

—Aí que susto.—vira pondo a mão no coração e eu daria risada se não tivesse ficado chocado com o quão linda ela é. Renato ,para! A mulher deve ser casada e você aí pensando nessas coisas. Me condeno internamente.

MEU AMOR mora na casa ao lado Onde histórias criam vida. Descubra agora