Capítulo 14!

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Renato Garcia

Batuco meu pé no chão,enquanto espero ansiosamente a chegada da Jasmine. Meus pais estão sentados no sofá à minha frente fingindo que estão conversando, mas sei muito bem que estão se divertindo com meu nervosismo.

— Se furar meu chão,vou querer uma casa nova.— minha mãe aponta e meu pai ri.

— Mulher,para de querer gastar dinheiro.— falo e ela me olha ofendida,mas não responde nada já que eu levanto assim que escuto um carro estacionar na porta de casa.

— Nossa,a Irene tem mordomo agora?— Jasmine debocha assim que eu abro a porta.

— Ela eu não sei,mas posso ser o seu se quiser me ter ao seu dispor.— digo com um sorriso safado e ela rola os olhos.

— Ótimo. Então segura isso aqui pra eu pegar a criança.— estende as bolsas da Angel.

— Continua segurando isso aí e eu pego a criança.— dou dois tapinhas em seu ombro e sigo em direção ao carro.

— Não se fazem mais mordomos como antigamente.— escuto ela dizendo enquanto entra em casa.

— Pa...pa... papa— Angel diz assim que abro a porta do carro.

— Quietinha. Sua mãe não pode saber ainda que te ensinei isso.— sussurro pegando ela no colo e a mesma gargalha deitando no meu ombro.

Se juntar a inteligência de todos os moleques lá da casa,não chega na metade da inteligência dessa garota. Entro em casa e fecho a porta atrás de mim.

— Isso tudo é felicidade por ficar livre de mim?— Jasmine se finge de triste ao ver a Angel gargalhando.

— Que nada. Isso é felicidade porque vai ficar com a vovó,né meu amor?— minha mãe fala pegando a Angel no colo e fica estática ao perceber o que disse.— Ai Jasmine,desculpa. Não fiz por querer.— olha assustada pra morena.

— Irene,não tem pelo que se desculpar.— se aproxima da minha mãe e abraça ela.— Tudo que você fez nessas últimas semanas por nós, te dá o total direito de ser chamada assim.— beija a bochecha da minha mãe e limpa as lágrimas que escorrem pelo rosto dela.— A Irene merece o cargo de vovó,né filha?

— Nene, nene.— Angel grita animada e batendo palmas. Minha mãe enche ela de beijos enquanto chora.

— Então eu também sou vovô.— meu pai fala rindo e abraça minha mãe.— Acho que tá na hora de ficar só com os avós,né pimentinha?— fala brincando com a Angel.

— Parece até que estão expulsando a gente.— falo com a Jasmine e ela ri.

— Mas estamos mesmo.— minha mãe fala.— Xô, xô.— faz sinal com a mão para irmos embora e a Angel imita.

— Isso você aprende rápido né?— Jasmine fala desacreditada nos fazendo rir.

Nos despedimos dos meus pais e da pimentinha. Ao sair de casa,pego uma sacolas na minha Ferrari e indico pra Jasmine que hoje é ela quem vai dirigir. Assim que a morena concorda, entramos no carro dela e seguimos em direção ao nosso destino. Vou indicando pra onde temos que ir.

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— Por que estamos aqui?— pergunta assim que estaciona na porta da casa dela.

— Precisamos conversar e pra isso temos que ter privacidade.—olho pra ela.— Vou cozinhar pra você hoje.

— Não vai me envenenar com uma gororoba não,né?— pergunta me olhando de canto.

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