Capítulo 16!

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Jasmine Mourão

Resmungo manhosa ao sentir beijos serem depositados em minhas costas nuas. O lençol branco cobre apenas metade do meu corpo, dando espaço para que a brisa da manhã entre pela janela e toque a minha pele.

— Sei que está acordada.— Renato sussurra risonho beijando a base da minha orelha.

— Tô tentando entender se é real ou um sonho.— sorrio de olhos ainda fechados.

— É tudo verdade,meu amor.— diz e eu abro os olhos sorrindo boba.— Que foi? Gostou do apelido?— sorri presunçoso.

— Eu amei, pode me chamar assim quantas vezes quiser.— me viro na cama e deito de costas,enquanto ele está sentado ao meu lado.

— Vou te chamar assim mais vezes.— pisca pra mim.— Mas o que eu preciso dizer é que estou amando essa visão.— desce o olhar pelo meu corpo e só então percebo meus seios expostos.

— Deixa de ser pervertido.— cubro meus seios com meu antebraço,ficando com vergonha.

—Deixa de ser tímida.— retruca vindo pra cima de mim.— Já vimos e sentimos muito o corpo um do outro, então não precisa ter vergonha.— ele percorre uma trilha de beijos por meu colo e afasta meu braço com delicadeza, levando a boca ao meu seio esquerdo logo em seguida.

— Você é insaciável.—gemo acariciando a nuca dele.

— Você também é. Sua carinha de santa esconde bem a safada que você é na cama.— afasta a boca do meu seio para dizer e logo em seguida a leva para o outro, dando a mesma atenção.

— Equilíbrio é tudo.— digo e dou risada,mas ela é cortada por um gemido ao sentir dentes raspando em meu mamilo.

— Não dá pra discordar dessa lógica.— puxa o lençol que ainda cobre parte do meu corpo e passa a trilhar beijos pelo vale entre meus seios, seguindo para baixo. Ao se aproximar da minha intimidade exposta, o telefone dele toca.— Porra! Com tanta hora pra ligar.— levanta irritado e vai em direção ao aparelho que está sobre a poltrona no canto do quarto.

— Falando em hora,tô ficando com fome.—me levanto também e visto a blusa preta do Renato, enquanto o mesmo atende a ligação e vai pra sacada.— Vou fazer o café.— me aproximo dele e deixo um selinho em seus lábios. Vou para o banheiro,escovo meus dentes e depois sigo pro andar de baixo.

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Arrumo as coisas pro café da manhã na ilha da cozinha e me sento para esperar o Renato. Escuto o barulho de uma notificação no meu celular e desbloqueio a tela para ver a mensagem. Minha respiração falha ao ler o que está escrito.

Número desconhecido: "Te achei,bonequinha."

—Algum problema,amor?— me assusto com a voz do Renato. Nem percebi quando ele desceu e veio pra cozinha.

— Nenhum. Tava só reparando no tanto de trabalho que eu tenho pra segunda-feira.— digo tentando espantar a expressão de medo do meu rosto e bloqueio o celular pondo ele na bancada.— Fiz várias coisas pra gente comer e o café tá do jeitinho que você gosta.— levanto me aproximando dele,abraço seus ombros e deixo um selinho em seus lábios. Ele parece não ter desconfiado de nada.

— Me conhece tão bem.— sorri e me dá outro selinho.— Tenho que gravar um vídeo com o Léo,mas depois quero passar o dia todinho com você.—beija meu pescoço e abraça a minha cintura.

— Gostei muito dessa sua ideia.— sorrio feliz, mesmo com o coração aflito.—Foi o Léo quem te ligou?— pergunto,mas ele só confirma com a cabeça e continua a beijar o meu pescoço. Sinto suas mãos descerem pra minha bunda e apertarem a mesma.— Nada disso,mocinho! Temos que comer o café da manhã.—me afasto dele e sento no banquinho.

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