Izuku Quer Acasalar! | BakuDeku

Guerreiro

Oie gente deixe o voto e comente o que estão achando! A maioria dos capítulos já tá pronta e eu preciso dizer: a história tá muito legal e engraçada 🩷 eu quero muito postar os capítulos todos os dias pra vocês!
Vocês tem alguma dúvida sobre os personagens ou a história? Adorarei esclarecer qualquer coisa pra vocês :)

– Querido, pode ir na venda pra mim? Preciso de alguns tomates. – Inko pediu e Izuku assentiu.

Ele pegou algumas moedas de prata e então caminhou com sua cesta até a venda que existia próximo do Porto. Seria uma longa caminhada, pois o chalé onde ele morava era um tanto afastado do centro da vila, mas tudo bem.

Ele estava um pouco nervoso, pois a vila estava estranhamente mais cheia que o normal e Izuku sabia que aquilo era por conta dos novos alfas que chegaram e o esverdeado não poderia se enojar mais.

Ele tentava ignorar os assobios que recebia e as olhadas enquanto passava, mas estava sendo difícil. Sua vontade era de lhes tacar uma pedra naqueles alfas sem vergonhas.

Izuku escolheu algumas verduras na venda que ele comprava desde sempre e então pagou o senhor beta e gentil que era dono. Izuku estava distraído e pronto para ir embora, quando ao olhar de relance viu Monoma e sua ômega numa vendinha distante de si.

O casal sorria um para o outro e o alfa até mesmo alisou a barriga saliente da garota. Izuku sentiu sua garganta fechar e uma vontade gigante de chorar lhe atingir. Não importa quanto tempo se passasse, Izuku ainda sentia seu peito doer ao se lembrar de Monoma.

Ele era realmente apaixonado nele e não conseguia superar, diferente de Monoma que já havia superado há anos e formado uma família. Sem que percebesse, Izuku já deixava lágrimas teimosas caírem de seus olhos esmeraldas.

Ele percebeu aquilo e se apressou para limpa-las, mas foi inevitável que algumas pessoas tivessem visto a cena constrangedora. Izuku balançou a cabeça e marchou para sua casa. Seu coração doía e ele tentava esquecer a cena de Monoma com sua nova esposa.

Porém, Izuku não andou muito até ser parado por Momo e alguns alfas ao seu redor. Momo era uma garota ômega de 16 anos, irritante e prepotente. A primeira pessoa que os alfas iam era nela, pois ela era dona de uma beleza estonteante e muito alfas queriam fazer de-la sua esposa.

Além disso, havia muitos rumores que a comida dela era deliciosa e não havia nenhuma outra qualidade que agradasse aos alfas como aquela. Izuku poderia negar e dizer o quanto quisesse o quanto odiava alfas, mas tudo por causa de uma desilusão amorosa.

– Ei, Izuku! O que faz por aqui? Procurando algum alfa também? – Perguntou debochada e Izuku se controlou para não revirar os olhos.

A garota estava acompanhada de mais três alfas que possivelmente estavam a cortejando. Eles não eram do vilarejo, deveriam ser de outras alcateias.

– Não, tenho mais o que fazer. – Ele respondeu sério e voltou a caminhar. Estava triste e queria voltar logo para casa.

– Hum, por que não tenta se casar mais uma vez? Eu soube que há alfas por aqui que adoram os impuros! – A voz que Momo fazia era irritante.

– Ah, deve ser por isso que tem três colados em você, não é? – Ele provocou e fez os alfas rirem e a garota bater o pé com raiva. Seu rosto ficou vermelho. – Não se preocupe, eu deixo esses com você!

Momo era uma ômega e ainda era intocável. O seu maior sonho era se casar com um alfa lúpus e aquilo fazia Izuku querer bufar em asco.

– C-Como ousa?! – Ela perguntou com o rosto vermelho. – É por isso que o Monoma deixou um ômega nojento como você para trás! Não me admira ele ter se afastado assim que viu a primeira ômega que o o–

E antes que a garota terminasse, Izuku pegou um tomate e jogou na cara dela, fazendo a fruta sujar todo seu rosto e causar ainda mais risadas nos alfas a sua volta. A garota caiu no chão chorando e Izuku correu rindo de lá.

Aquela idiota havia o insultado!

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– Você soube? O filho de Inko disse que não quer se casar! E ainda disse que está procurando um alfa para passar seu próximo cio!

– O que?! Mas que absurdo! Eu sempre soube que aqueles dois eram péssimas influências! É só olhar para mãe, que também é uma ômega solteira!

– Pois é... e eu ainda escutei algumas ômegas conversarem no lago que Izuku está querendo roubar os pretendentes de Momo...

– Eu não acredito! Vou parar de fazer encomendas com aquela Inko... que pessoas mais sem vergonhas!

– Uma pena ela ser a melhor costureira do vilarejo...

Era o tipo de conversa que Katsuki escutava enquanto bebia na taberna daquele inferno de vilarejo. Uma semana naquele fim de mundo e tudo que ele mais queria era ir embora.

Diferente de outros alfas, Katsuki não estava ali para encontrar um ômega e se casar. A verdade era que ele era um guerreiro de uma alcateia vizinha que veio para aquele vilarejo para treinar mais e ganhar mais dinheiro, já que ele seria uma guerreiro do líder.

Katsuki era um alfa lúpus e já possuía seus 27 anos de idade. Um alfa sempre era alguém de pavio muito curto e que se irritava facilmente, porém, Katsuki por ser um lúpus poderia ser dez vezes pior que um alfa normal. Qualquer pequeno incômodo o tirava do sério e o fazia querer bater em tudo e em todos e por conta disso, muitos ômegas não se aproximavam dele.

Ele havia tido um pequeno relacionamento em que estava conhecendo um ômega para então se casar quando ele tinha vinte e cinco anos, mas ao perceber como aquele ômega era irritante e nada submisso, ele desistiu da ideia.

Então o tempo se passou e nenhum outro o chamou a atenção como último e ele desistiu de tentar se casar. Um alfa que não se casava não era mal visto, diferente dos ômegas. Para Katsuki, os ômegas só serviam para atormentar seus alfas com suas falações do dia a dia.

Até para ter relações sexuais com um ômega era irritante, pois a maioria se mantinha puro e só liberavam o sexo depois de casados. Além de que, achar um ômega que se prostitui-se era uma dor de cabeça enorme. Era por isso que Katsuki tinha mais relações com betas.

Aquele era o seu dia de folga e ele tentava relaxar tomando uma cerveja gelada, mas os ômegas fofoqueiros que trabalhavam ali estavam o atrapalhando de relaxar e Katsuki detestava fofocas.

Ele era um alfa bem diferente dos demais. Muitos ômegas se viam apaixonados nele ao verem sua beleza estonteante, mas era só ver Katsuki abrir a boca e seu comportamento  que aquilo afastava os ômegas para sempre. E Katsuki estava pouco se lixando para aquilo.

Já tinha feito sua parte em tentar se casar e foi falho, então ele não tentaria mais.

Querido, conte até dez pois é só isso que eu preciso para te fazer se apaixonar por mim. —