Izuku era um ômega de dezenove anos, idade considerada muito velha para se casar. Por conta disso, muitos alfas não se interessam mais por ele e por saberem de seu passado. Muitas pessoas do vilarejo falavam mal e inventavam histórias sobre o esverd...
Pois é, fui bonzinho e tô postando dois capítulos no mesmo dia! Espero que gostem disso MAS não se acostumem sempre :) Deixem seu votinho e comentem se gostarem! Ah, e vamos lembrar de ser respeitosos sempre. Não é pq você não gostou de um capítulo que isso te dá o direito de ser mal educado com outras pessoas. Entenderam?
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A senhora Inko não entendeu nada quando viu seu filho chegar aos prantos aquela noite, como se alguém tivesse até morrido. Izuku estava atormentado e não deu nenhuma explicação, apenas disse que não queria ser incomodado em seu quarto.
E cinco minutos depois, Katsuki Bakugou bateu na porta com um olhar nervoso e pedindo para ver o ômega, mas obviamente Inko negou. Katsuki implorou muito, dizendo que Izuku tinha entendido tudo errado e que ele precisava se explicar.
Mesmo assim, Inko não deixou ele se aproximar do filho. Seu coração de mãe gritava alto para proteger Izuku, pois aquele alfa certamente havia o chateado.
E durante uma semana inteira Katsuki visitava a casa dos Midoriya. Ele ia em horários diferentes para tentar achar Izuku por ali, mas estava dando azar sempre. Ele constantemente implorava para ver o ômega, mas a mãe não deixava e Katsuki passou a gritar Izuku do lado de fora.
Mas foi só Inko lhe dar uma vassourada na cabeça que ele parou com aquilo rapidinho. Suas tentativas de falar com o ômega estavam sendo falhas e ele começava a ficar sem esperanças.
Maldita hora em que o ômega foi vê-lo com sua irmã!
Katsuki estava cansado de tentar e falhar sempre, então como uma última tentativa ele escreveu uma carta. Iria entregar para Inko entregar para Izuku e Katsuki não sairia de lá enquanto não tivesse uma resposta.
Inko já estava até pegando ranço daquele alfa insistente.
Então ele escreveu uma carta explicando tudo para Izuku e entrou da casa, logo recebendo um olhar de incômodo de Inko.
– Inko, por favor, me escuta só dessa vez... – Ele pediu e por incrível que parecesse, Inko continuou ali o escutando. – Essa vai ser a minha última tentativa e se falhar, não irei incomodar nenhum de vocês mais.
Inko suspirou.
– Tudo bem alfa, diga o que quer...
– Entregue essa carta para Izuku, por favor. Eu estarei ali fora e esperarei por trinta minutos. Se eu não receber uma resposta até o tempo acabar, irei embora e vocês nunca mais saberão sobre mim. É tempo suficiente para Izuku ler a carta e se decidir. Por favor, entregue para ele. – Katsuki estendeu o papel.
Inko observou aquela carta por alguns segundos antes de pega-la. Ela sabia que havia um mal entendido naquela história toda, pois Katsuki era um alfa dos sonhos. Estava todos os dias indo atrás do filho e parecia muito querer uma resposta dele.
Por isso que Inko pegou a carta e Katsuki saiu para o lado de fora da casa. A mulher subiu calmamente as escadas e viu seu filho deitado na cama, totalmente triste e abatido.
