Izuku era um ômega de dezenove anos, idade considerada muito velha para se casar. Por conta disso, muitos alfas não se interessam mais por ele e por saberem de seu passado. Muitas pessoas do vilarejo falavam mal e inventavam histórias sobre o esverd...
Bom dia amores, espero que gostem da continuação <3. Obrigado a todos que estão comentando e votando e se você tá lendo a história e não tá votando (faça 😡). Se vocês tiverem alguma dúvida ou crítica construtiva eu adorarei saber!
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Izuku chegou em casa só o ódio. Largou a sacola de pão na mesa de madeira resmungando algumas coisas e voltou a costurar a peça de roupa que precisava entregar amanhã cedo. Ele estava tão possesso que nem havia visto Uraraka ali. A ômega havia aparecido para baterem papo, mas se arrependeu ao ver a cara de bravo do amigo.
– O que foi? – Ela perguntou confusa.
– Agora veio de um alfa querer me seguir até em casa! Você acredita?! – Ele falou bravo.
– Hm. Não. – Óbvio que Uraraka não acreditava e Izuku revirou os olhos pela resposta da amiga. – Quem é louco que se daria trabalho em seguir um limão azedo que nem você?
– Pois é, acredita que eu fiz a mesma pergunta pra ele? Humf... idiota! Eu hein! Agora além deles chegarem em mim, vão ficar me seguindo até em casa?!
– Espera, você chamou o alfa de louco? – Izuku concordou. – Jesus... você tá delirando mesmo. Quer ficar solteiro pra sempre!
Izuku só bufou. Depois que ele se acalmou, Uraraka começou a reclamar novamente sobre como Iida estava louco para ter um filhote e que eles tentariam no próximo cio dela. Foi a primeira vez em que Izuku sorriu ao escutar aquela revelação.
Izuku, assim como todo omega, era apaixonado em crianças e estava em seus instintos mais profundos ter um para ele, mas o esverdeado sabia que aquilo não aconteceria tão cedo...
O outro dia chegou e Izuku estava na entrada da casa, onde era um pouco aberto para os clientes levarem suas roupas para serem ajustadas. A senhora Inko não estava no momento, pois havia ido fazer comprar na venda próximo do Porto.
Izuku terminava de costurar uma peça quando escutou a porta ser aberta. O garoto arregalou os olhos e disfarçou ao perceber que era um alfa e o pior de tudo: o alfa que ele havia chamado de louco no dia anterior.
O homem carregava um pequeno saco e Izuku se perguntou o que ele estaria fazendo ali. Estava nervoso.
– B-Bom dia... – Ele gaguejou pelo constrangimento. – No que posso ajudar?
"Falso..." – Katsuki pensou consigo mesmo ao ver como o ômega se esforçava para ser simpático. Nem parecia o mesmo que havia o ameacado jogar uma pedra.
– Tenho uma camisa para ser costurada. Acha que pode arrumar? – Ele respondeu e retirou a peça do saco. Izuku analisou a roupa por alguns segundos e concordou com a cabeça. – Quanto vai me custar?
– Vinte moedas de prata. – Ele respondeu orgulhoso.
– Porra, tudo isso?! – Katsuki exclamou. Estava óbvio que não custava aquilo tudo e Izuku concordou novamente. – Tá, tá...
