Izuku era um ômega de dezenove anos, idade considerada muito velha para se casar. Por conta disso, muitos alfas não se interessam mais por ele e por saberem de seu passado. Muitas pessoas do vilarejo falavam mal e inventavam histórias sobre o esverd...
E aqui está o último capitulo da história! Comentem bastante e deixem a estrela! <3 Não estou pronto pra dar tchau pra vocês... ;(
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Izuku se encontrava na cozinha e cortava algumas verduras e carne para o almoço daquela tarde. O tempo estava frio do lado de fora e a casa estava bem quentinha pela lareira. Ele faria um ensopado grosso para almoçarem e escutava com atenção os passos apressados dentro da própria cabana.
– Mamãe! O Ren fez de novo! – Kai falou alto ao lado de Izuku. Ele tinha uma feição irritada no rosto e estava com a mão erguida, mostrando seu bichinho de pelúcia cheio de saliva. – Ele babou meu brinquedo de novo!
E Izuku precisou rir da indignação de seu filho mais velho.
– Kai, ele é só um bebê... ele não entende. – Izuku respondeu sorridente e o menininho de um ano e quatro meses apareceu andando desengonçado até o irmão.
– Ma ma! – Ren balbuciava. Ele não sabia falar muito bem ainda por ser novinho. Ren era um bebê ômega baixinho e gordinho, tanto que suas coxas eram cheias e seus bracinhos também. Ele mamava igual um bezerrinho e deixava Izuku exausto, mas amava seu filhote demais para se importar com aquilo.
Izuku se agachou e pegou o nenê no colo e limpou sua boquinha suja da própria saliva.
– Ren, vamos ser bonzinhos e obedecer o irmão mais velho, sim? – Izuku falava olhando para os olhinhos do bebê e Ren pareceu entender.
– Ma ma... – O nenê respondeu e Izuku sorriu grande e deixou uma beijoca na bochecha gordinha e branquinha.
– Vá brincar com seu irmão enquanto eu preparo o almoço. Vigie ele e o deixe longe da lareira quente. – Izuku disse e Kai apenas concordou com a cabeça.
Izuku entregou Ren para o colo de Kai e ele saiu a caminho da sala. Katsuki não iria aparecer aquela tarde para almoçar, então a comida seria apenas para os três da casa. Ele terminou tudo depois de vinte longos minutos para Kai, que já reclamava de fome há uma hora.
Ele colocou uma quantidade para Kai e um pouco para si e para Ren que eram omegas e não comiam como os alfas. O esverdeado observava seu filho comer desesperado, assim como Katsuki come. Sujava a toalha da mesa inteira, mas Izuku nunca reclamava pois era o jeito estranho que os alfas comiam.
Parecia que tinham medo de deixar a comida fugir ou algo do tipo. Depois do almoço, Izuku fez o que ele sempre fazia nas tardes: colocava as duas crianças para dormir um pouco e lhe dar um pouco de sossego.
Quando deu 15:00, Uraraka e Denki apareceram para tomarem chá da tarde com ele. Izuku abriu a porta para os amigos e os deixaram entrar e a mesa ja estava posta.
– Haru sarou da febre, Uraraka? Descobriram o que era? – Izuku perguntou.
– Ela sarou sim, foi apenas um resfriado. Está dando tanto trabalho... agora inventou que quer ir caçar com o pai, mas expliquei que ela não tem idade ainda. – Ela respondeu e fez os amigos darem risadinhas. – Só tem sete anos... diz que está apaixonada pelo filho de Kyoka.
