𝐋𝐢𝐬𝐤𝐨𝐨𝐤 | Lalisa finalmente encontrou alguém que a interessasse. Mas, embora seja autoconfiante em vários outros aspectos da vida, carrega nas costas uma bagagem e tanto quando o assunto é sexo e sedução. Não vai ter jeito: ela vai ter que sa...
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Ao deixarmos o vestiário de visitantes depois do jogo, eu e os outros caras ainda estamos a mil por termos esmagado o time da casa. Mesmo que tenha sido um dos jogadores do segundo ano a marcar aquela belezura do último gol que garantiu a nossa vitória, decidi que Lisa é o meu amuleto da sorte e que, apartir de agora, tem que participar de todos os nossos jogos, porque nas últimas três partidas que disputamos contra Harvard, fomos massacrados.
Marcamos de nos encontrar fora da arena depois do jogo, e, como combinado, ela está lá esperando por mim quando saio. Além de Lisa, vejo Yeeun, uma garota de cabelos escuros que não conheço e um cara enorme que poderia muito bem estar no time de futebol. Maxwell ficaria louco se tivesse um monstro desses na linha de ataque.
No momento em que Lisa me vê, se afasta dos amigos e caminha até mim.
— Oi. – Parece surpreendentemente tímida e hesitante, como se não soubesse se deve me abraçar ou me beijar.
Resolvo seu dilema, fazendo as duas coisas, e, quando toco os lábios nos dela, ouço um
— Eu sabia! – vitorioso de onde seus amigos estão. A exclamação vem da menina que não é Yeeun.
Afasto-me para sorrir para Lisa.
— Escondendo o jogo sobre nós para os seus amigos, é?
— Nós? – Ela ergue as sobrancelhas. — Não sabia que éramos nós.
Agora definitivamente não é o momento para discutir o status da nossa relação — se é que podemos chamar de relação —, portanto, dou de ombros simplesmente e digo:
— Gostou do jogo?
— Foi intenso. – Ela sorri para mim. — Mas vi que você não marcou nem um gol. Tá ficando preguiçoso?
Meu sorriso se alarga.
— Minhas humildes desculpas, Wellsy. Prometo fazer melhor da próxima vez.
— Acho bom.
— Vou marcar três para você, que tal? Meus colegas passam por nós e vão até o ônibus, que nos espera a uns seis metros dali, mas ainda não estou pronto para me separar de Lisa. — Fiquei feliz que você veio.
— Eu também. – Ela parece estar falando a verdade. — Tem planos para amanhã à noite?
Tenho outro jogo amanhã, mas é de tarde, e estou morrendo de vontade de ficar sozinho com Lisa de novo para… hmm, adivinha?
— Pensei que a gente podia se ver depois de eu voltar do... – paro de falar quando uma sombra aparece em minha visão periférica. Meus ombros se enrijecem assim que vejo meu pai descendo os degraus da entrada da arena.
Este é o ponto da noite que eu temo. A hora do grande aceno, seguido dos passos dele, que se afasta em silêncio.
Como se estivesse seguindo um roteiro, recebo o aceno.