Hey, emo boy.

•10•

A luz do dia invadiu o quarto de Jisung, que havia esquecido de fechar as cortinas da janela, acordando Minho que lentamente abriu os olhos.
Quando abriu seus olhos, pode ver Jisung completamente agareado em si, o abraçando como se Minho jamais pudesse sair dali.
Minho sorriu bobo, suspirando, deixando um beijo na testa do mais novo e tentando se desvencilhar dos braços do Han, com cuidado para não o acordar, o que não foi eficiente.

— Min?... -Jisung chamou, abraçando Minho com mais força.

— Bom dia, Hannie. -Minho disse baixinho, acariciando os cabelos do mais novo. — Segue dormindo, querido, eu vou para casa, mas venho mais tarde para ver você.

— Você já vai, é?... Que horas são?... -Jisung perguntou, soltando Minho e se ajeitando em meio as cobertas.

— São oito horas da manhã. -Minho disse, levantando da cama do Han para procurar por seus calçados.

— Meu Deus... Por que você acordou tão cedo?... -Jisung se espreguiçou na cama, abrindo os olhos com dificuldade, direcionando seu olhar diretamente para Minho, que estava caminhando pelo quarto.

— Preciso fazer umas coisas em casa, Jooyeon vai ir almoçar lá hoje. -Minho suspirou. — Esse menino tá sempre comendo na casa de alguém. -Minho disse, fazendo Jisung rir.

— Deixa ele, querido. -Jisung riu, acompanhando Minho com o olhar.

— Eu já vou, príncipe, qualquer coisa me chame, aproveite para dormir até tarde. -Minho se aproximou do Han, deixando um beijo na testa do garoto e um carinho em seus cabelos, antes de se afastar do mesmo e sair em direção a porta do quarto.

— Até mais tarde, gatinho. -Jisung sorriu, observando Minho sair pela porta, e, assim que a porta foi fechada, Jisung tampou seu rosto com a coberta, soltando um grito fino. — Eu tô apaixonado.

[...]

Jooyeon e Minho estavam jogando no quarto do mais velho, sentados na cama fofinha e aconchegante enquanto revezavam entre comer doces e beber refrigerante.

Após ter ficado alguns dias na casa do irmão, ambos se aproximaram e acabaram conversando um com o outro com mais frequência, fosse por mensagens ou ligações na madrugada, o que criou uma ligação mais afetiva do que antes entre os Lee.
Agora, ambos jogavam Mortal Kombat no PlayStation antigo do Lee mais velho.

— Você é péssimo nisso. -Minho riu do irmão.

— A chuva está me distraindo. -Jooyeon mostrou a língua para o irmão, escutando seu telefone tocar. — Eu já volto.

Jooyeon levantou e saiu do quarto do irmão, caminhando até a sala do apartamento do mais velho.

— Alô? Ji? -Jooyeon atendeu a ligação, era Jiseok quem ligava.

— Oi, Joo, me desculpa incomodar, mas eu preciso de ajuda... -Jiseok riu baixinho do outro lado da linha, seu tom de voz era baixo, mas Jooyeon pode escutar que sua respiração estava ofegante.

— Tá tudo bem? Seja sincero, Ji. -Jooyeon disse.

— É que... meus pais brigaram mais uma vez, e eu não sei se consigo dormir aqui hoje, estou com medo, você pode vir até aqui me buscar? Sei que está chovendo, mas podemos ir para uma loja até passar, eu só não quero ficar aqui... -Jiseok explicou, segurando o choro.

— Eu sinto muito que você tenha que passar por isso, eu já estou chegando, você pode dormir aqui comigo hoje, estou no Minho, mas ele não se importa, estamos indo até aí, fique tranquilo, meu bem. -Jooyeon falou, tentando acalmar o Kwak. — Pegue somente seu pijama e escova de dentes, estamos indo.