Hailey Summers está se tornando uma das grandes sensações da televisão americana. Conhecida como a musa do quadro "Slippery Fight" no popular game show "Dare You", ela brilha como ring girl e wrestler em um tapete escorregadio. Sua vida é um equilíb...
1 minuto de silêncio para a beleza desse desgraçado ⬇️
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HAILEY
CONFORME A NOITE avança, a festa ganha um ritmo frenético. Em meio a essa agitação, fica claro que Axl está exagerando na bebida, seu copo nunca se mantendo vazio por muito tempo.
Seria por birra, uma forma de mostrar que está no controle das próprias emoções?
Ou uma tentativa desesperada de escapar de pensamentos desconfortáveis?
A cada gole, ele parece liberar um pouco de sua frustração, e logo seu comportamento muda drasticamente, como da água para o vinho. As piadas se tornam frequentes, e ele ri de coisas tolas e triviais com uma energia que nunca vi antes. Talvez ele seja assim com os amigos, mas hoje, em particular, está completamente alterado.
Ainda sob a tenda boho chic, cercada pelo Guns N' Roses, Mandy e Cheryl, e envolvida pela música, pelas conversas e pelo ambiente agitado, desfruto de momentos agradáveis.
De repente, com um olhar febril, Axl se curva em minha direção, trazendo sua boca próxima à minha orelha. O contato provoca uma série de pequenos choques elétricos, despertando arrepios por todo o meu corpo.
— Quero te mostrar uma coisa. Vai ser rápido. — propõe o ruivo, a voz arrastada.
— Axl, você está bem? Acho que seria melhor ficarmos aqui, com o resto do pessoal.
— Não confia em mim? — ele desliza a mão pelo meu braço de forma insinuante, seu charme irresistível em plena exibição. — Vamos sair um pouco, só nós dois. Não precisa ser um drama. Já nos conhecemos o suficiente para isso.
— Ok. — concordo discretamente, com medo de que alguém perceba que há algo rolando entre nós, mesmo que seja notório...
No fundo, sinto um aperto no peito por me render tão facilmente ao que ele diz. Sei que deveria ser mais firme, mas tudo em Axl Rose me faz baixar a guarda.
Axl se endireita e olha ao redor, procurando uma desculpa plausível para nossa saída. Sorrindo com malícia, volta-se para o grupo:
— Ei, a Hailey e eu vamos buscar mais bebida. O estoque está acabando. — ele balança o copo vazio no ar, enfatizando a justificativa mentirosa.
Amanda e Cheryl trocam olhares suspeitos, enquanto os outros integrantes da banda riem e balançam a cabeça, de maneira sugestiva, obviamente percebendo a situação.
— Claro, cara, não demorem! — zomba Duff, piscando para mim. Eu olho para baixo, meu rosto se incendiando de vergonha.
Axl me puxa pela mão e, juntos, saímos da tenda, deixando para trás o caos festivo e a multidão enlouquecida. Pergunto-me como ele consegue se mover com tanta certeza e quantas vezes já percorreu esse caminho. Passamos por corredores, salas e escadarias luxuosos, a grandiosidade da mansão abafando o som da festança lá embaixo. Finalmente, paramos diante de uma porta maciça, decorada com entalhes que formam o coelho da Playboy em dourado.
