𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝟮

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Muitos de meu povo ficaram incomodados e até mesmo irados com o jeito em que Finn havia morrido pelas mãos de Clarke, meu povo não é do tipo que tem pena quando o assunto é morte

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Muitos de meu povo ficaram incomodados e até mesmo irados com o jeito em que Finn havia morrido pelas mãos de Clarke, meu povo não é do tipo que tem pena quando o assunto é morte.

Agora estamos ao lado de fora da tenda de reuniões aguardando Clarke, a garota está lá dentro, junto de sua mãe chamada Abby e homem chamado Marcos.

Depois de um tempo, Indra, Lexa e eu entramos na tenda, vejo Clarke chorando nos braços de sua mão, assim que ela percebeu nossa presença, a mesma saiu dos braços de sua mãe e ajeitou sua postura.

Lexa seguiu em direção ao seu trono e se sentou.

— Sangue foi pago com sangue, alguns de meu lado dizem que não é o bastante, eles queriam que o assassino sofresse como manda a tradição, mas eles não sabem que o seu sofrimento será pior, o que fez vai te assombrar até o fim do seus dias. Ainda sim, haverá restituição, o corpo será entregue ao povo de tondc, assassino e assassinado unidos no fogo, só então poderemos ter paz.

— Não. — O homem comentou — não, fizemos o bastante, o rapaz deve ser enterrado pelo povo dele.

— O bastante? — Disse Indra — nós tínhamos direito a dor de dezoito mortes, nós tínhamos direito a uma morte justa, minha aldeia merece justiça.

— Você não quer justiça, você quer vingança.

— Você ainda não viu a minha vingança.

— Nós aceitamos. — disse Clarke. — mas quando acabar, vamos conversar sobre como tirar nosso povo de Mount Weather, todos eles.

— Queremos as mesmas coisas, Clarke.

— Ótimo. Quando partirmos?

— Agora. Escolha seus companheiros.

Clarke concordou com a cabeça, em seguida, saímos da cabana para arrumarmos nossas coisas.

Lexa e eu fomos para lados opostos, Indra foi com ela e eu fui sozinha em direção a minha cabana, no meio do caminho vejo Clarke junto de uma garota, está era a mesma garota que havia gritado na morte de Finn, ela está chorando e gritando com Clarke. Desvio meu olhar e logo volto a olhar, está não é hora para ouvir uma conversa

Enquanto andava, sinto uma presença me rondando, levo minha mão ao bolso esquerdo e fico com a mão no cabo de minha faca.

Viro a esquerda, sinto a presença atrás de mim, rapidamente viro e jogo o corpo da pessoa contra uma tenda, logo preciono minha faca com sua garganta. É um homem.

— Aí!

Chon yu bilaik?

— O que?

Era um homem do povo do céu. Reviro meus olhos e retiro minha faca de seu pescoço, logo saio de perto dele. O homem abriu um sorriso de canto.

— Então você é a Thalia, irmã da comandante, prazer conhecê-la, ouvi muito sobre você, e pelo visto já vi que é uma terrestre nata.

𝗥𝗘𝗔𝗦𝗢𝗡 𝗪𝗛𝗬 𝗪𝗘 𝗙𝗜𝗚𝗛𝗧 - Bellamy Blake Onde histórias criam vida. Descubra agora