22. Capítulo: segunda vista: as primeiras impressões podem ser moldadas parte um

7 2 0
                                    

Resquícios de lama voa pelo ar a cada vez que as patas de Daemon batiam no chão.

- Para onde vai me levar pequeno? Não esqueça que não conheço Diamond.

Quando íamos através de uma poça de lama Daemon se assustou com algo e empinou me derrubando no chão direto na poça. Para minha sorte a queda não foi grave, Daemon ficou ao meu lado passando seu focinho pelos cabelos em pedido de desculpas.

- Não se preocupe querido não foi sua culpa. E eu estou bem!

Bati levemente em seu pescoço ainda sentada na lama quando escutei uma gargalhada. Procuro quem estava rindo de mim e o vejo encostado em uma árvore. Ele usa um lenço em sua cabeça encobrido completamente seus cabelos e parcialmente seus olhos azuis.

- Olha só rei das trevas apareceu? E eu me perguntando quando teria o desprazer revê-lo.

Ele sorrio de lado afastando-se da árvore se aproximando.

- Presumo então que estava esperando por mim! E talvez me procurando já que sabia que Daemon te levaria a mim.

Suspiro sentido uma pontada nas costelas.

- Pelos mil demônios isso dói!

Seu olhar se suaviza ao me ver colocar as mãos minhas costelas, seus passos sai firmes e silenciosos. O que me deixou curiosa foi um brilho estranho como se ele soubesse exatamente o quanto estava doendo.

- Não se mexa muito! A quedas ou acidentes pode ter causado um estiramento nos músculos eu lhe aconselho repouso. Mas não acho que tenha uma fratura apesar da dor intensa.

- Sério doutor já tem um diagnóstico sem me examinar? Me diga meu senhor como sabe que minha dor é intensa.

Ele fez uma careta e depois sorriu de lado.

- Uma intuição! E acredito que terá mancha roxas, mas se queres minha linda caçadora de problemas eu posso lhe examinar, és que queres?

- Muito engraçado meu senhor! Eu posso me mover agora ou devo permanecer na lama para vosso divertimento? Não fique parado como um tolo e vem me ajudar.

- Sua delicadeza é admirável!

Ele estende sua mão para mim e fico olhando para ela por alguns minutos ate que uma ideia passou pela minha cabeça e seguro sua mão com força e o puxo! A surpresa em seu olhar foi uma recompensa para dor que senti, mas calculei errado e ele caiu em cima de mim em vez da poça de lama. Ele colocou os dois braços um de cada lado do meu corpo, mas continuou colocando a mim, seu sorriso se alargou e ele piscou.

- Perdão vossa majestade foi um acidente!

Bati os meus cílios de forma exagerada e ele gargalhou.

- Não peça perdão quando fez de propósito!

- É claro que não foi assim meu senhor caíste sozinho! Acredito que precisa de mais treino sem seus poderes não tem mais força.

- Se queria um abraço era só me pedir.

- Essa era minha intenção, mas tenho uma péssima mira e agora vejo que também não sou boa em cálculos e planos.

- Na que disciplina, força de vontade e treinamento não posso resolver, se quiser pode me usar para seus planos quando esse for o resultando.

- Não tem graça temos que levantar!

Ele se levantou e segurou a minha mão me puxando para seus braços eu espalmei as minhas mãos em seu peito.

- Como queira caçadora de problemas! O que acha da minha força agora?

- Não é grande coisa, já vi melhores! Eu não sou uma caçadora de problemas e essa nova alcunha é maia ridícula que a outra, mas pelos eu sei que significa diferente de Kalunga.

Laço do destino Onde histórias criam vida. Descubra agora