27. Capítulo: O passado afeta o presente e deixa marcas no futuro parte um

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Levo a xícara de chá aos meus lábios pensativa como estou de castigo passai todas as horas do meu dia em meu  quarto e hoje sinto um aperto em coração ao lembrar de quantas vezes já passei pelo mesmo castigo com a diferença que eram ministrados minha mãe e não o meu pai.

Mas imagens  de um sonho ou talvez uma lembrança vem minha mente como rio com correntes tempestuosas uma cena com a minha como se estivesse acontecendo nesse exato momento eu tinha cinco anos de idade e estava descobrindo que o laço  de sangue  não é símbolo  de amor, fecho os meus olhos e deixo as recomendações tomarem conta de mim.

Eu estou sentada em banco  no jardim da propriedade  de Ventorum a minha madrinha tinha saído com o rei para um compromisso real e eu tive que passar um tempo na casa do meus pais.
Ansiosa para conhecer a casa do meu pai e conviver mais com ele e meus irmãos além de conhecer mais a minha mãe com quem não tive a oportunidade de conviver.

Mas não foi como eu imaginei o meu pai tinha saído para resolver algo, e a minha mãe com meus irmãos se mantiveram afastados de mim.

Eu estou sozinha e recebendo olhares das pessoas que passavam por perto de mim que eu não conseguia entender, mas não gostava.

Seguro firme Shedim ele é o meu brinquedo favorito papai entalhou ele para mim, foi algo magico observar um pedaço de madeira se transforma em uma pantera!

E tornando-se o meu melhor amigo meu pai e minha madrinha não agrediram, mas Shedim me protege dos perigos e dos monstros que aparecem.

Eu tenho sonhos estranhos e ouço vozes que não conheço e tenho muito medo, mas desde que Shedim entrou em minha vida esses sonhos não me atormentam mais.

— Também sente fome, não é Shedim? Papai ainda não voltou e mamãe disse que eu só poderiam entrar em casa quando ele chegar.

Dou de ombro ela iria se importar que fosse até cozinha eu já tinha passado o dia todo aqui fora sozinha.

É um pouco estranho não poder andar pela casa! Será que é algum brincadeira? Na casa da minha madrinha eu nunca ficava sozinha e estou cansada dessa brincadeira.

Olho em volta buscando alguém para perdi ajuda e as poucas que encontrei não me deram atenção.

Vou em passos lentos até a porta de entrada dos fundos ao chegar na cozinha não tinha ninguém, e mesmo assustada vou até a mesa.

Eu subo em um banco e vejo alguns pedaços de carne assada, queijo e pão! Eu mordi os lábios quando cheiro da comida fez o meu estômago roncar e minha boca salivar.

Pego um pedaço da carne sentido o meu estômago se contrair quando saber do doce do peru selvagem suspiro de satisfação e mordi outro pedaço quando meu braço é puxando com força.

Com a força excessivo cai do banco batendo meus joelhos com força no chão meus sonhos lacrimejam com dor do impacto. Levanto o meu olhar e vejo Iracema ao lado de nossa mãe.

— Eu não disse mamãe que ela entrou na casa!

Os olhos dela estavam fulminante, e apesar de receber olhares estranhos das pessoas a minha volta, mas esse é diferente a minha mãe antes me olhava com apatia e nesse instante eu não reconheço a indiferença e sim asco, ódio!

Naquele momento eu descobri pela primeira vez o quanto ódio pode ser perigoso e cruel. Ela segura no meu cabelo e os puxas me levantando do chão.

— Mamãe! Pare isso dói.
Eu choraminguei sentido ardência em minha cabeça!

— Eu vou lhe ensinar a não me desobedecer! 

— Ai! Por favor mamãe estar doendo. — Puxa meus cabelos com mais intensidade.  — Ugh! Me solta dói muito. — Ela solta meus cabelos e segura em meus braços com tanta forças que suas unhas encravam em minha pelo. —  Humm! 

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