35. Capítulo: A história de um amor proibido parte II

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A escuridão e os sons eram assustadores, os meus passos eram lentos e temerosos e começo a me arrepender da decisão que tomei, mas não adianta pensar nisso tinha como voltar atrás.

A cada barulho que escuto tenho paro e viro rapidamente de lado para o outro e não vejo nada e isso me faz estremecer quando me deparo com sombras assustadores e desconhecidas.

A temperatura é insuportável quente e úmida, e não entendo como não percebi antes e isso se deve provavelmente ao fato que tinha o privilégio estar  em uma casa com roupas confortáveis, banhos, comida e bebidas que amenizasse o clima.

Mas agora estou sem comida e com pouca água, com roupas quentes e desconfortável, ele estavam dificultado ao máximo essa caçada.

O único benefício que eles deram foi uma arma, uma faca, duas pedras para fazer fogo e um cantil com água, e resto é por nossa conta, temos que procurar por água, comida e um dos abrigos ou templos para esperar o dia a amanhecer e voltar para a propriedade de Fortitude.

Dessa forma eu não vou  conseguir chegar a lugar algum! Tenho que pensar com calma e deixar os meus sentidos e instintos tomarem conta da situação.  O que tenho que procurar primeiro? Primeiro eu preciso de fogo para me ajudar.

As vezes papai me levava com ele em noites que ele passava no deserto, é claro que ficarmos em cavernas, mas me lembro como ele fazia fogo e montava um abrigo e vou tentar fazer igual, mesmo que lá papai levava a maioria dos objetos e matérias que usava.
Aquele homem disse que a caçada é muito mais do que conseguir uma presa, e pensado bem eu  preciso caçar nada, não ter a ceia não seria o fim do mundo, eu tenho água e posso economizar ela.

Com uma fogueira eu posso passar a noite aqui e amanhã com a luz do sol encontra a trilha para os templos ou abrigos. Com cuidado eu procuro tudo o que pode me servir para fazer e alimentar o fogo.

Folhas secas, gravetos e pedaço de madeira e realiza essa atividade com pouca luz e medo é uma trada difícil que demandou muito tempo.

Não quis me afastar muito do lugar que escolhi peguei tudo o que encontrei e achei que poderia ser útil, quando achei que estava o suficiente comecei a preparar o lugar.

Limpei uma área da melhor forma que pude, peguei uma das madeiras que achei e fiz uma pequena depressão na madeira seca para segurar o material inflamável que achei. 

Raspei algumas madeiras, quebrei alguns galhos, e amassei folhas secas e agora tenho que pensar em como vou colocar tudo na depressão que fiz na madeira.

Foi quando eu lembrei que não tirei a camisa de linho antes de vestir a camisa que me deram. Com suspiro tiro a camisa e com a faca rasgo a minha camisola, deixo a camisa por enquanto no chão junto com a lança e o cantil.
Coloco o tecido rasgado no chão e a madeira sobre ele, e aos poucos vou colocando as folhas, os galhos e as raspas de madeira e amarrei o tecido de forma que ficasse firme e seguro, o levando e vejo que consegui fazer um uma tocha agora só falta o fogo.

Pego outra aquela e faço a mesma coisa com a faca faço uma depressão e coloco filhos, galhos e raspas de madeira seguro uma pedra firmemente e use a outra para bater nela, criando faíscas. Direciono as faíscas para a madeira e o material inflamável até que ele comece a pegar fogo.

Assim que pegar fogo, eu adiciono mais gravetos secos para alimentar a chama. E continuo adicionando as  madeiras maiores que achei gradualmente para manter o fogo.

Deixo a tocha que fiz perto assim como a lança, a faca e o cantil para o caso de precisar deles, suspiro eu sei que isso é uma loucura, mas eu estando sozinha seria maia fácil convencer um dos soldados a me levarem até o rei ou o conde. Eu preciso tomar as rédeas da minha vida e o primeiro passo é sair de Sapphirus.

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⏰ Última atualização: Oct 08 ⏰

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