26. Capitulo: O desprezo do sangue

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Bebi um pouco do vinho que me foi servido doce e pedi aos espíritos que aquele saber suave adoçasse a amargura, posso sentir a minha pele sendo queimada pelo olhar frio de minha mãe! Ela deve está fervilhando de raiva por eu estar bebendo álcool e não me importo a muito precisa disto e agora sentido o torpor em corpo agradeço por essa sensação.

Por um momento não estou sentido a dor emocional enquanto a doçura do vinho me envolve em um carrossel de sensações sinto-me flutuar. E por um breve momento esqueci-me de Antonius, de Iracema e todos os problemas e dores que eles me causaram, apaguei de minha mente a traição deles, o abandono emocional da minha família, o desprezo da minha mãe, do meu irmão e todos no reino que destilam ódio sem justificativa pelo menos uma justificativa que eu conheça já que só um tolo não percebi que tem algo por trás de ódio e recentemente.

Algo  no passando aconteceu e todos sabem desse segredo pela mente compartilhada e o vínculo com a magia da lua de sangue menos eu que sou a afetada pelo desprezo e desaforos deles. Pergunto-me quanto tempo aguentarem esses desaforos sem cometer um desatino e arrancar a língua de um deles.

— Lilja! Estava fora do mundo? — Rugas ao redor de seus olhos aparecem quando rir baixinho. — Estão lhe fazendo uma pergunta.

Escuto um sussurro e olho para o lado e Blanche estava me encarando não só ela como todas, mas Sahara e Blanche parecia preocupadas.

— Sim, perdão eu não escutei!
Iracema sorri revirando os olhos e comenta algo baixo que mesmo assim eu ouvir.

— Ela é assim mesmo desatenta fora do mundo.

— Seria melhor que fosse sonsa e falsa? Alguém que finge ser o que não é por que conheço bem esse categoria de pessoa, vejo algumas dela em minha frente.

Ela morde os lábios e Sofia vira o rosto que bom que entenderam que o recado é para elas.

— Olha só!  Não é que errei pela primeira vez a leitura que fiz de alguém, pode não ter a aparência de metamorfo, mas com certeza temperamento é de um deles. 

Olho para a rainha Ayse que me encara com as sobrancelha erguida como se estivesse diante de uma fera em uma jaula.

— Foi isso que me encantou nela desde o começo seus espírito livre e seu instinto de sobrevivência quando acuada ela se defende como uma fera selvagem e quando atacada ela revida com brutalidade, desferido um ataque mil vezes mais forte do quê aquele que ela recebeu. Eu teria muito cuidado uma fera ferida pode atacar a qualquer momento.

A rainha Sahara não continua, mas fiquei curiosa como ela sabia sobre algo que estava só em meus pensamentos. Ela poderia ler mentes? Não, apesar de quê com auxílio da magia alguns Maleficos conseguem alcançar o extraordinário e Sahara conseguem utilizar tanto magia que provém da natureza como uma bruxa, como a magia que provém da alquimia como uma feiticeira com louvor e perfeição.
O que é impossível! Nem mesmo alguém poderoso como Sahara ou Henrik poderia burlar escudo de Diamond.

— Isto é espírito selvagem e sim falta de educação e malcriação de uma menina mimada e peço perdão pela minha filha não sei em que errei com ela.

— Ha!ha!ha!ha! — Coloquei minhas mãos em minha boca para  não gargalhar alto. — Não necessito que peça perdão por mim minha mãe. — Levanto minha taça como se brindasse. — Tenho uma língua e sei como usá-la, e quanto ao seu erro é muito fácil a resposta: “não sendo uma mãe” pelo menos para mim não foi, agora se quer tanto ter essa conversa em público estou disposta também, tenho muita coisa entalada em minha garganta que pode ser do interesse de todos aqui presente e dos que não estão presente, o que acha?

— Lilja!

Olho para minha irmã que sussurro o meu nome.

— A conversa ainda não chegou no ninho de urubus para que estejam farejando a carniça estamos lidando com as víboras de nosso reino primeiro

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