23. Capitulo: segunda vista: as primeiras impressões podem ser moldadas parte 2

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Tiro as minhas roupas e olho meu corpo em busca de machucados ou hematomas, mas não os vi escuto o meu estômago roncar e vou até  o baú e pego um uma camisola de linho e um vestido simples vermelho e vou em direção ao corredor quando escuto papai e Antonius discutindo fico parada no topo da escada!

Não quero vê-lo, não queria falar com ele quando estava preste a meia volta vejo meu pai perder o controle como nunca antes.

Mesmo sem poderes papai atravessou a sala como um raio segurando Antonius pela camisa e rosnado para ele como fera prestes atacar.

Antonius por outro lado está lívido e posso entender eu mesma estou nunca tinha visto papai dessa forma, mas apesar de lívido Antonius não parecia surpreso como se não fosse a primeira vez que meu pai se tornava agressivo para me defender.

— Eu só preciso falar com ele! Não tive intenção de machucá-la.

— Eu sei melhor que ninguém que foi algo que foge do seu e do meu controle mas mexeu com as minhas filhas! Colocou uma contra outra e destruiu Lilja. Apesar de saber que não sua culpa eu não quero voltar a vê-lo perto dela.

— Sei que não quer escutar mais essa é a melhor maneira...

— Não quero escutar por que não vai acontecer! A sua única obrigação é preocupação agora deve ser Iracema e não Lilja, nada do que ela faz ou deixar de fazer é do seu interesse.

— Eu não sei o que fazer a minha mente me diz que é Iracema, mas a minha alma diz que é Lilja e por mais que a magia seja poderosa uma parte de mim clama por ela.

— Então esse será o seu preço pelo sofrimento da minha filha! Seria injusto que nem dos dois tivesse uma desvantagem quando para serem felizes estão machucando alguém. Olha Antonius já fizeste sua escolha então arque com ela, assuma Iracema lhe dê seu anel de compromisso e esqueça que Lilja existe.

Papai o solta e os olhos Antonius ficam negros algo que eu não consigo identificar, mas me assuntou muito.

— Arauan não vai se casar com ela.

— Se não for ele será outro Antonius menos tu e peço lhe que entenda isto antes que cause mais dor e sofrimento.

— Rem outros planos para Lilja!

— Sim eu os tenho e não vou lhe contar.

— Que planos papai!

Saio do  meu esconderijo a passos largos estou cansada de ser a última a saber de tudo.

— Não é momento para falarmos disso filha.

Eu suspiro por que ele tem razão tem algo a ser resolvido antes.

— Tem razão, mas depois não me escapará agora por favor poderia me deixa a sós com vossa majestade.
Antonius estreitou os olhos como a forma que o chamei, mas não me importo agora ele é um estranho para  mim.

— Tem certeza?

— Eu tenho papai!

Ele saiu lentamente e Antonius mexia suas mãos constantemente sem olhar em meus olhos.

— Lilja eu...

— Poderia dizer o que tem a dizer e ir embora. Só diga e não é não me procure mais.

— Eu te amo! Só queria soubesse disto.

— Que espécie de amor esse? Sabe de uma coisa pode ficar com seu amor dá-lo para Iracema eu não necessito de nada assim.

— Por favor não fale assim.

— Como posso querer um amor machado pela traição, pela covardia? Que amor esse que não cumpre suas promessas?

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