¡ 𝗽𝗿𝗼𝗹𝗼𝗴𝘂𝗲: 𝗳𝗶𝗿𝘀𝘁 𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 !

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Nervosismo definia completamente o que eu estava sentindo naquele momento. Eu nunca havia feito o que estava prestes a fazer, da forma como iria fazer. Eu já começava a suar levemente, abanando minhas mãos contra o meu rosto, para que a maquiagem tão linda que fiz não saísse tão facilmente.

A tela do meu iPhone acende com uma leve notificação, me mostrando que eram quase 19:00. Retoco o batom mais uma vez, e finalmente me preparo para fechar a tela do meu notebook e esperar o motorista que me levaria até o meu destino daquela noite de sexta-feira.

— Mulher, você está prestes a ir para um encontro e está até agora na tela desse notebook resolvendo coisas de trabalho? — Agnes pergunta ao abrir a porta de nosso apartamento. Reajo com um leve sorriso nasal antes de respondê-la.

— Ambos. O quão maluca sou de pensar em uma coisa sem tirar a cabeça de outra? Queria pular em um bueiro! — resmungo, coçando minha nuca.

— Hoje é seu dia de sorte, então. Tem um bueiro aberto na esquina da padaria que vamos todo dia pela manhã. — A garota brinca e não deixamos de rir da sua pequena piada.

Mas como Agnes dissera, duas questões me conflitam hoje, mas em especial o meu primeiro encontro desde que me entendi como bissexual para mim mesma. Foi uma fase sensível quando percebi, porque a opinião das pessoas sempre foi algo impactante na minha vida. Só que continuar pensando nisso não me faria viver um dia na Terra como quem sou de fato.

Não sei se era a melhor ideia, mas me cadastrei em um aplicativo de encontro às cegas. Doida o bastante para me submeter à isso, mas tímida o suficiente para não tentar com pessoas em baladas ou festas. Isso com certeza demandaria mais de mim e da minha timidez.

O meu despertador toca, e junto com ele uma nova mensagem da misteriosa mulher com quem me encontraria daqui alguns minutos.

— É a G? — Agnes pergunta.

— A própria. — um sorriso sapeca e eufórico deixa o meu rosto. — Ela disse que o motorista dela está em frente ao prédio.

Um medo enorme me consumia, porque encontros via Tinder ou outras plataformas de relacionamento me assustavam por conta das diversas histórias que ouvimos no noticiário todos os dias.

Eu não sabia o seu nome, ela sempre se apresentava como G. Nunca entendi o motivo, mas escutar a voz dela em algumas curtas ligações que fazíamos durante a noite me passava uma sinceridade plena. Talvez por isso eu esteja sendo doida o suficiente de possivelmente passar minha primeira noite com ela, com o motorista da mesma vindo me buscar em casa.

— Você acha que estou bonita? — Pergunto, solicitando à Agnes um check duplo do meu look.

Eu vestia um vestido verde claro de cetim, ele era curto, e elegante e sensual na mesma pegada. Agnes havia me emprestado um salto de tom creme, com muitas pedrinhas brilhantes e delicadas. Minha maquiagem era leve, mas muito bem trabalhada. Os cabelos estavam soltos, e um belo par de brincos complementavam o conjunto.

𝗺𝗮𝘁𝗰𝗵 𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 ⋆ 𝗀𝖺𝖻𝗂 𝗀𝗎𝗂𝗆𝖺𝗋𝖺̃𝖾𝗌 !Onde histórias criam vida. Descubra agora