𝟱. 𝗺𝗼𝗺 !

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Era por volta de sete da manhã. Não era comum ter tanto silêncio no início do dia para mim, considerando que meu prédio ficava à beira de ruas movimentadas da capital carioca. Na casa de Gabi, por outro lado, era tudo completamente calmo. O quarto ainda estava escuro, quente e aconchegante.

A menina dormia ao meu lado de forma confortável, com o braço esquerdo jogado sobre a minha cintura. Sorri ao vê-la daquela forma, os cachinhos estavam bagunçados e os olhinhos fechados, indicando um sono ainda intenso. Quando tento sair de seu braço, ela imediatamente geme em reprovação. Tento despista-la, dando a ela um travesseiro para que pudesse o abraçar e passar batido.

Ainda estávamos sem roupa devido à noite anterior. Fiquei contente com a tamanha liberdade que tivemos para ficarmos despidas uma com a outra, mesmo em momentos que não se resumiram apenas a sexo. Ao sair do lado da menina, vou até o banheiro do quarto e escovo os meus dentes, além de lavar o rosto para que pudesse despertar melhor.

Enrolo-me em um lençol branco que compunha a roupa de cama e caminho até o corredor que, por outro lado, já estava muito iluminado, fazendo minhas vistas doerem. Passo por ele para ir ao quarto que Gabi disse que eu poderia utilizar para trabalhar. Já com o meu notebook, o coloco em cima da mesa e aguardo que ele ligue. Eu não sabia como funcionaria os trâmites para a contratação, então verifiquei minha caixa de mensagens com o objetivo de encontrar alguma orientação, mas até então, nada. Apenas um e-mail de Freitas me pedindo que eu trabalhasse até o fim da semana antes de tirar férias.

A fim de não cometer nenhuma gafe — já que eu estava praticamente sem roupa — tampo a câmera do notebook e começo a manusea-lo com mais tranquilidade.

— Bom dia, princesa. — escuto a voz rouca e sonolenta de Gabi dizer quando ela surge na porta do quarto em questão. — Já vai começar a trabalhar?

— Bom dia, meu bem. — sorrio levemente ao vê-la tão fofa aparecendo em minha frente. — Não sei se terei muito a ser feito, mas sim, já vou começar. Você dormiu bem?

— Muito. — ela sorri, em seguida se jogando em meu colo. Eu, que sempre me gabei por ter 1,70cm, me senti minúscula ao lado da ponteira que beirava 1,80cm. A cena era muito engraçada, pois ela estava feito uma criança — maior do que eu — em cima de mim. Solto uma risada nasal antes de começar a fazer carinho nela.

— Se quiser, pode voltar a dormir. Sei que está cedo, e fomos dormir tarde essa noite.

— Eu quero ficar com você, amor.

Imediatamente sinto o meu corpo gelar. Como dito anteriormente, não estava acostumada com Gabi me chamando daquela forma, pelo menos não ainda. Não evito em sorrir de canto, talvez feliz até demais.

— Você está desconfortável assim, Gabi. — aponto.

— A verdade é que não posso dormir mais. Tenho um último treino com as meninas antes de viajarmos. Acho que por volta das 11 horas.

𝗺𝗮𝘁𝗰𝗵 𝗽𝗼𝗶𝗻𝘁 ⋆ 𝗀𝖺𝖻𝗂 𝗀𝗎𝗂𝗆𝖺𝗋𝖺̃𝖾𝗌 !Onde histórias criam vida. Descubra agora