Céline e Gabriela se conhecem por meio de um aplicativo de encontro às cegas. Considerando-se preparada para finalmente ter um encontro verdadeiro com Céline, Gabriela toma a iniciativa de convidá-la para passar uma noite consigo em seu apartamento...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝟭𝟲
⤹
— Gabriela, meu Deus! Poderia ser mais paciente, por favor? — praticamente suplico para a garota quando atendo a sua chamada de vídeo. — O avião acabou de pousar! E sim, eu entrei na aeronave correta! — digo enquanto deixo a área de desembarque com as malas.
— Ah, vai que você se perdeu em outro avião, para outro destino? Eu não quero arriscar, né! — ela diz desesperadamente.
— Você tá achando que eu tenho quantos anos, dois? — pergunto para a garota e fico em silêncio. Começo a olhar para os lados com um semblante de confusão, e escuto um riso debochado e convencido de Gabi.
— Deixa eu adivinhar... Se perdeu?
— Eu não sei para que lado vou! Você falou tanto na minha cabeça que eu realmente me confundi! — digo e a garota começa a rir.
— Eu só queria te ajudar, mas se for assim, vou deixar você se encontrar sozinha...
— Não, não! — digo e faço um pequeno bico com os lábios — Eu quero ir embora descansar um pouco, e mais do que tudo, eu quero te ver...
— Vou ser obrigada a realizar o seu pedido depois de uma súplica tão fofa! — ela sorri — Olhe para trás, princesa. O moletom que te enviei de presente caiu maravilhosamente em você. — a menina completa, e imediatamente olho para trás e a vejo sorrindo de lado à lado. Corro com as minhas malas até ela, que me recebe com os braços abertos e muitos beijos.
— Sua imbecil! Estava me vendo desde quando? — digo rindo ainda no conforto de seu abraço tão apertado e repleto de saudades.
— Quando começamos a ligação, eu já estava lhe vendo. — ela assume e me aperta ainda mais em seus braços. — Tão bom te ver de novo... O mesmo cheiro, a mesma maciez... Foi torturante estar distante.
— Igualmente. Passou tão devagar. — falo sorrindo e finalmente saindo do seu abraço. Arqueio as sombrancelhas quando vejo as malas da garota com ela. — Não foi em casa ainda?
— Não, eu estou te esperando há algumas horas. Queria chegar em casa apenas com você!
— Estou me sentindo especial!
— Em algum momento não deixei claro o quão especial você é para mim? Eu só não disse que éramos noivas à imprensa, porque você certamente iria me matar via Bluetooth. — a menina brinca quando começamos a nos movimentar até a saída do aeroporto.
— Noivas? Por favor, né. Você nem me pediu em namoro.
— Isso não significa que você não seja a minha namorada. — Gabriela diz e rio ironicamente de sua fala.
— O meu dedo diz. — falo e levanto minha mão direita, propositalmente mexendo o dedo anelar. — Cadê o anel?
— E essa mãozinha enfaixada, hum? Machucou e nem me avisou? — a menina pergunta reparando o curativo em minha destra.
