𝟎𝟖: 𝐃𝐨𝐮𝐫𝐚𝐝𝐨.

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O sol já começava a se pôr quando Aella alcançou a base da montanha

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O sol já começava a se pôr quando Aella alcançou a base da montanha. As sombras projetadas pelas rochas criavam um contraste dramático com o céu tingido de laranja e rosa.

Ela sentia a magia pulsando em suas veias, a mesma energia que fluía por aquelas pedras milenares. Seus olhos dourados brilhavam intensamente, refletindo a luz do crepúsculo.

Aella caminhou em direção a uma grande formação rochosa, uma crista imponente que se estendia por uma vasta área.

Com um gesto decidido, ela levantou as mãos e começou a invocar sua magia. As rochas tremiam e se moldavam à sua vontade, erguendo-se em espirais e arcos grandiosos.

A cada movimento, o castelo tomava forma: paredes brancas como neve emergiam das profundezas da montanha, adornadas com detalhes dourados que reluziam como o sol nascente.

Ela criou torres altas que pareciam tocar o céu, conectadas por pontes elegantes que cruzavam o abismo.

Janelas de vidro cristalino foram formadas, refletindo a luz de maneira a parecerem estrelas espalhadas pela superfície do castelo.

No centro, ergueu um grande salão de recepção, com um teto abobadado decorado com intricados padrões dourados que contavam histórias antigas de reis e rainhas.

Enquanto Aella trabalhava, o resto do conselho chegou para ajudá-la. Azaras apareceu primeiro, sua pele e cabelo brancos contrastando com as sombras da montanha.

Seus olhos azuis observavam com admiração a construção que se erguia diante deles. Atgas chegou em seguida, suas feições serenas enquanto seus olhos brancos captavam cada detalhe da estrutura.

Ele estendeu uma mão, e as sombras da noite começaram a envolver o castelo, tornando-o ainda mais majestoso e misterioso.

Tryan, com seus olhos vermelhos e cabelo preto longo, se aproximou em silêncio. Sua presença era imponente, e ele usou sua força para ajudar a mover as grandes pedras para os lugares certos.

Myria e Afryd chegaram logo depois, cada uma contribuindo com suas habilidades únicas. Myria, cheia de empolgação usou sua magia para criar fontes de água cristalina ao redor do castelo, enquanto Afryd, animada até de mais, ajudou a adornar os interiores com tapeçarias e decorações ricas.

Com a ajuda de todos, o castelo ficou completo ao cair da noite. A estrutura branca e dourada brilhava sob a luz da lua, uma fortaleza imponente nas montanhas.

Aella olhou ao seu redor, sentindo uma onda de orgulho e realização. Aquele castelo não era apenas uma fortaleza; era um símbolo da nova era que ela e seus aliados estavam construindo, um lugar seguro e acolhedor para todos que buscavam refúgio.

Ao final, todos se reuniram no salão principal, observando o trabalho que haviam realizado juntos. Aella sorriu para seus amigos, seus olhos dourados brilhando em felicidade.

Eles sabiam que aquela fortaleza seria mais do que apenas um abrigo; seria o coração de sua luta contra as trevas que ameaçavam o mundo.

— Aella, por que escolheu branco e dourado para o castelo? É uma escolha... diferente.— Azaras observou o castelo

Aella sorriu suavemente.

— Quis algo que simbolizasse a pureza e a esperança. O branco representa um novo começo, uma tela em branco para reescrevermos nossas histórias. O dourado é o símbolo do poder, mas não o poder tirânico que Amarantha exerce, e sim o poder de luz que nos guia.

Atgas acariciou a parede gelida.

— A cor branca é visível de longe. Não teme que isso atraia atenção indesejada?

A jovem o encarou e sorriu.

— Pode ser um risco, mas também é um sinal. Um farol para aqueles que precisam de um lar, um lugar seguro. Não vamos nos esconder mais; vamos nos erguer e mostrar que estamos aqui, prontos para lutar e proteger.

Tryan encostou em uma coluna.

— Você é corajosa, Aella. Isso pode atrair inimigos, mas também pode inspirar fugitivos.

Afryd babou nas paredes de ouro.

— Uma bela escolha, de qualquer forma. E essas decorações douradas, têm algum significado especial?

A garota pensou.

— O dourado representa a luz em meio à escuridão, um lembrete constante de que, mesmo nos momentos mais sombrios, sempre há um caminho para a redenção. E, além disso, é um tributo aos nossos ancestrais, que usavam o ouro como símbolo de força e unidade.

Afryd sorriu.

— Com esse castelo, estamos declarando que não vamos nos render.

— Você pensou em tudo, não é?— Azaras sussurrou.

Aella olhaou para o céu e sentindo a brisa fresca.

— O vento... ele sempre esteve comigo, sussurrando em meus ouvidos, guiando-me. O ar que respiramos, a tempestade que nos desafia, tudo isso faz parte de nós. Este castelo, nas montanhas, está sempre em contato com o vento, assim como nós. Representa nossa conexão com a liberdade, com o desconhecido e com a força que vem de enfrentar as tempestades da vida.

Tryan sorriu levemente. Os demais se alinharam com os braços, uma luz forte de esperança.

Mas a guerra se aproximava, e eles ainda não estavam preparados para ela.

𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚.........

𝐃𝐫𝐚𝐠𝐨𝐧   ☪︎ 𝟒Onde histórias criam vida. Descubra agora