𝟎𝟒: 𝐄𝐬𝐜𝐨𝐥𝐡𝐚𝐬.

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Aella e Atgas se moveram silenciosamente pelas sombras, entrando na Corte dos Pesadelos

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Aella e Atgas se moveram silenciosamente pelas sombras, entrando na Corte dos Pesadelos. Azaras ficou para trás, cortando os espiões em um jogo de acertos.

A atmosfera era sufocante, o ar pesado com uma mistura de medo e desesperança fazia os pelos do corpo da jovem se levantarem

Eles estavam lá para salvar as pessoas, para libertar aqueles que haviam sido levados contra a vontade.

Atgas, com seus olhos frios, liderava o caminho, enquanto deslizava pelas sombras, pronto para atacar caso fosse necessário.

Ao se aproximarem do salão principal, Aella sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Era como se algo ou alguém estivesse os observando.

Em um movimento, todos olharam para baixo e viram não uma, mas sim várias celas com várias pessoas, tanto humanos, quanto Feéricos.

Atgas passou pelas grades olhando a todos que quase gritaram de medo, foi quando o assassino chegou, seu olhar frio os impediu de fazer qualquer ruído.

- Viemos tirar vocês daqui, mas por favor, façam silêncio, as paredes tem ouvido. - Aella apontou para cima.

As pessoas se permitiram ficar caladas, Atgas abriu todas as fechaduras, e Azaras liderou a multidão para fora, na columbria da noite em que a névoa fria de Atgas soltava.

Mas Aella parou derrepente, sentia uma presença na qual a fez duvidar.

E ela estava certa. Emergiu das sombras um homem alto e elegante, com asas negras dobradas nas costas. Rhysand, o Grão-Senhor da Corte Noturna, estava ali, seus olhos violetas fixos dos dourados de Aella.

- Interessante escolha de lugar para um passeio noturno, não acha? Grã-Ari-Feérica. - ele comentou, a voz cheia de malícia.

Aella manteve a postura, sem demonstrar medo. Sabia que estava ferrada.

- Não vou recuar sé é isso que espera. - respondeu ela, direta como sempre. - Estamos aqui para salvar aqueles que foram levados injustamente. Não vamos parar.

Rhysand ergueu uma sobrancelha. Havia um brilho de excitação em seu olhar, talvez uma compreensão do desespero que os havia trazido ali. Ele deu alguns passos em direção a ela, mas manteve uma distância respeitosa.

Azaras voltou rapidamente, mas quando viu o Illyriano de frente com sua amiga, ele rapidamente pegou sua espada e a apontou para o homem. Rhysand o encarou e sorriu de forma travessa. Com um simples olhar de Aella, Azaras lentamente abaixou a espada.

- Você é corajosa por vir aqui, Aella. - ele disse suavemente. A menina estreitou os olhos surpresa pelo nome em sua boca. - Mas entrar na Corte dos Pesadelos não é algo que se faça levianamente. E eu não sou o único que poderia encontrá-los.

Aella apertou os punhos, tentando controlar o tremor que percorreu seu corpo.

- Não temos escolha. - disse ela, a voz trêmula. - Não vou deixá-los sofrer mais.

Por um momento, o silêncio pairou entre eles, apenas interrompido pelo murmúrio distante dos habitantes da Corte dos Pesadelos.

Rhysand, então, deu um leve sorriso, um gesto quase imperceptível, e se afastou.

- Eu não os vi aqui. - ele disse, as palavras carregadas de um tom de cumplicidade. - Vão, e façam o que precisam fazer. Mas lembrem-se, querida, os olhos e ouvidos de Amarantha estão em todos os lugares.

Com isso, ele desapareceu nas sombras, deixando Aella e Azaras surpresos.

- Mas que porra foi essa?! - Azaras exclamou olhando a menina.

Ela sabia que esse encontro não deveria ter acontecido, mas também sabia que, de alguma forma, Rhysand estava lhes dando uma chance de recomeçar e tentar se esconder do mal.

Todos seguiram em frente, mais rápidos do que nunca a fugir de um pesadelo.

𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚........

𝐃𝐫𝐚𝐠𝐨𝐧   ☪︎ 𝟒Onde histórias criam vida. Descubra agora