𝟐𝟒: 𝐈𝐫𝐚.

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No silêncio de seu quarto, iluminado apenas pela luz tênue das velas, Aella estava em um estado de agitação interna

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No silêncio de seu quarto, iluminado apenas pela luz tênue das velas, Aella estava em um estado de agitação interna.

Seu quarto, elegante e com uma decoração sutil, agora parecia pequeno e opressivo, refletindo o turbilhão de sentimentos que ela lutava para controlar.

Caminhava de um lado para o outro, o som suave de seus passos ecoavam nas paredes, enquanto sua mente estava em desordem.

A revolta e o desespero estavam se misturando com uma nova e confusa sensação de afeto. Aella deveria, por princípio, odiar Amarantha com toda a sua força.

Sua missão era clara: eliminar a rainha e libertar as cortes.

No entanto, o laço de parceria havia criado uma conexão inesperada e complicada. Ela sentia uma atração profunda por Amarantha, algo que desafiava seus sentimentos.

— Como é possível que eu… sinta isso por ela? Eu deveria a odiar. Isso é tudo o que eu deveria sentir!— gritou com sigo mesma.

Ela parou por um momento, olhando para o reflexo no espelho. O conflito interno se refletia em seu olhar intenso e em seu rosto tenso.

O laço de parceria estava misturando suas emoções e criando uma batalha entre o ódio e...... amor.

— Eu preciso encontrar uma maneira de lidar com isso. Se eu conseguir mostrar a Amarantha que posso ser alguém em quem ela pode confiar, talvez eu consiga cumprir minha missão sem comprometer tudo o que estou tentando alcançar.

O pensamento de como se aproximar de Amarantha sem revelar suas verdadeiras intenções ocupava sua mente.

Aella sabia que precisava ganhar a confiança de Amarantha para ter acesso às informações e oportunidades que precisava para completar sua missão.

E, ao mesmo tempo, precisava proteger a Corte dos Ventos e seus próprios sentimentos.

Ela começou a ponderar sobre o que poderia fazer para mostrar a Amarantha que ela poderia ser uma aliada valiosa.

Seria necessário mais do que palavras; ações concretas eram essenciais.

— Talvez se eu fizer algo que mostre realmente o quanto me importo, possa começar a construir um vínculo de confiança. Mas como? Como posso fazer isso ?

Aella se dirigiu à mesa em seu quarto, onde havia materiais de escrita. Pegou uma pena e começou a rabiscar algumas ideias, tentando encontrar uma forma de equilibrar seus sentimentos e suas intenções.

A necessidade de mostrar sinceridade e ao mesmo tempo manter a integridade de sua missão era uma tarefa complexa.

Ela sabia que precisava de um plano. Algo que demonstrasse seu valor e compromisso para com Amarantha, sem se comprometer sua.

Ela olhou para o papel e o queimou.

— Eu tenho que encontrar uma forma de ser genuína, mas ainda esconder o que preciso. Talvez, se eu conseguir impressionar Amarantha com ações que ela realmente valorize, poderei ganhar o tempo e a confiança que preciso.

Com um profundo suspiro, Aella olhou pela janela, vendo o céu escurecer. A noite estava chegando, e com ela, uma ideia veio em sua mente.

Mesmo em meio à tempestade de sentimentos, Aella sabia o que poderia fazer Amarantha confiar nela.

E caso, isso poderia a matar, mas logo, elas voltariam para ela.

𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚.......

𝐃𝐫𝐚𝐠𝐨𝐧   ☪︎ 𝟒Onde histórias criam vida. Descubra agora