Sessenta e oito anos haviam se passado desde que a Corte dos Ventos começou a se estabelecer e crescer.
O reino havia se fortalecido sob a liderança de Aella, e a Corte dos Ventos prosperava.
No entanto, a sombra da Rainha Amarantha ainda se estendia sobre os reinos vizinhos, e a opressão continuava a reinar.
Em um dia sombrio e chuvoso, a prisão da Rainha Amarantha era marcada por um som constante de correntes e lamentos.
Nas profundezas do castelo, uma nova prisioneira foi levada para as masmorras - uma jovem e indefesa humana: Feyre Archeron.
Feyre estava abatida, com os olhos cheios de um misto de medo e dor.
Ela foi arrastada pelos corredores sombrios por guardas imponentes até chegar à cela de Amarantha.
Os ecos de seus passos eram os únicos sons que quebravam o silêncio opressivo.
Finalmente, a porta da cela se abriu, revelando a figura imponente da Rainha, com seus olhos penetrantes e expressão fria.
- Então, você é a nova humana que tem o amor de Tamlin. Bem-vinda ao meu reino, Feyre Archeron. Tamlin deve ter feito um bom trabalho com você. - ela riu.
- Por que não os liberta?! - ela gritou com a voz rouca.
Amarantha sorriu de maneira cruel.
- Eu quero ver se você é tão resistente quanto os outros. Tudo depende de você para a maldição ser quebrada. Mas antes de mais nada, você precisa entender as regras aqui.
Amarantha se aproximou, e Feyre foi empurrada para dentro da cela.
O ambiente estava úmido e fétido, com a luz fraca filtrando-se pelas pequenas janelas cobertas por barras de ferro.
Feyre olhou ao redor, sua mente corria enquanto tentava compreender o que a Rainha poderia fazer com ela.
- Você deve ter ouvido histórias sobre a minha corte. Não são apenas histórias, mas realidades cruéis.
Feyre revirou os olhos.
- Eu não me importo com suas histórias. Vim libertar a Primaveril da maldição, apenas isso.
- Talvez você consiga. Mas para isso, você terá que enfrentar o desafio que impus a todos os meus prisioneiros. Prove-me que você é digna de ser libertada ou pague o preço por sua insolência.
A Rainha fez um gesto, e dois guardas entraram na cela, prendendo Feyre em correntes pesadas.
Ela resistiu, mas logo percebeu que suas forças eram limitadas.
Amarantha observou com uma satisfação fria, antes de se virar para sair.
- Você tem um tempo para se adaptar à sua nova realidade. Se tiver sorte, pode encontrar uma maneira de ganhar sua liberdade.
Com um último olhar de desprezo, Amarantha deixou a cela, e a pesada porta se fechou com um estrondo.
Feyre, agora sozinha na escuridão, sentou-se no chão frio, seu coração batia forte enquanto tentava planejar uma forma de escapar daquela situação desesperadora.
Enquanto isso, no reino da Corte dos Ventos, Aella continuava sua liderança firme, mas as notícias sobre os acontecimentos nas masmorras de Amarantha chegaram até ela.
Embora não houvesse nenhuma ligação direta com Feyre Archeron, Aella sabia que a situação nas terras vizinhas poderia impactar todos os reinos, e a presença de uma nova prisioneira em mãos de Amarantha não passava despercebida.
O futuro estava incerto, e com os desafios se acumulando, Aella e seus conselheiros precisavam estar preparados para qualquer eventualidade, especialmente com a crescente ameaça que Amarantha representava.
A Grã-Senhora dos Ventos sabia, sua hora havia chegado.
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐚.......
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𝐃𝐫𝐚𝐠𝐨𝐧 ☪︎ 𝟒
Fanfiction"𝐇𝐚𝐯𝐢𝐚 𝐮𝐦 𝐬𝐨𝐩𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚, 𝐡𝐚𝐯𝐢𝐚 𝐮𝐦 𝐬𝐮𝐬𝐬𝐮𝐫𝐫𝐨 𝐝𝐨 𝐯𝐞𝐧𝐭𝐨. 𝐄𝐥𝐚 𝐦𝐞 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐯𝐚, 𝐞𝐥𝐚𝐬 𝐦𝐞 𝐨𝐮𝐯𝐢𝐚𝐦." A dor teve que ser deixada para trás. Tudo que a escuridão a mostrou foi o caminho para...